segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Chega de massacre...a sociedade quer eficiência.

Já nos referimos sobre a inversão do papel do Estado. Isso é mais evidente nos Continentes da América do Sul, África e da Asia. Os governos foram construídos para organizar a sociedade e facilitar a vida. Para priorizar o coletivo, desenvolver as cidades e promover a felicidade. O que é essa felicidade? É o processo de bem estar dos indivíduos, de se sentir em paz dentro da vida de sua cidade, com emprego, moradia, bons aparelhos do Estado quando necessitar. É ver a vida, o planeta como algo realmente divino e belo, que temos direito de usufruir mas sabendo que somos apenas uma pequena parte de um todo.
Mas mesmo estando no ano de 2012, com todo avanço tecnológico ainda não se compreendeu isso. Se inverteu a premissa do que é o Estado. Cada vez se torna mais difícil gerenciar as cidades, os países, com essa visão torpe de administração onde se beneficia corporações, segmentos sociais em detrimento do todo. Com o aumento assustador da população mundial e anos martelando esse jeito de governar, a sociedade tem transformado os homens em seres egoístas e individualistas. Frutifica no mundo a escravidão, a ditadura, os baixos salários, a administração por segmentos sociais. Então temos setorizados os cidadãos. Nos bairros dos trabalhadores proliferam casebres, favelas, ruas e praças abandonadas, sistema de saúde e transporte precários. Nos bairros das classes abonadas vemos saneamento, rede hospitalar de última geração, casas confortáveis, ônibus novos com ar condicionado e todo tipo de estrutura que promove o bem estar e tranquilidade aos cidadãos. É lamentável ver agora em época de campanha eleitoral políticos visitarem os bairros pobres. É para ficar envergonhado com tal desfaçatez.
Enquanto os homens não administrarem para a Paz, para o todo, para o bem estar do coletivo cada vez mais as diferenças irão aumentar. A insegurança, a drogadição, o adoecimento da população, a destruição do planeta e a falta de estrutura continuarão a persistir nos próximos séculos. Não se vislumbra uma mudança global, tudo é feito de forma pontual. Onde cada um defende o seu lado. Por isso proliferam greves, manifestações, guerras. Visões idênticas, em proporções diferentes, mas tudo fruto da visão segmentada em que se criou o mundo.
Também já falamos que o futuro passa pelo reordenamento da gestão do Estado. Não se pode reduzir os objetivos, mas se pode aumentar a eficiência e reorganizar a estrutura o que vai possibilitar alocar mais recursos para melhorar os aparelhos do Estado e atender melhor a população.
Pode-se começar pela redução das Secretárias de estado e dos Ministérios pois as gestões pró cidadãos devem estar mais nos municípios. Reduzir 40%, em todos os níveis, os cargos políticos ( vereadores, deputados estaduais e federais ), reduzir em 70% os cargos em comissões, especialmente nas Assembleias e Ministérios. Abrir concursos para os cargos necessários qualificando e tornando eficiente a máquina pública. Efetivar num sistema integrado todos os órgãos de fiscalização para evitar desvios e sonegação de recursos. Reduzir os impostos para todos os produtos, com exceção de carros, cigarros e bebidas. Promover uma renovação no ensino de primeiro e segundo grau, com escolas aparelhadas, professores qualificados e bem remunerados, implantando em cada escola programa de voluntariado para os alunos ou dentro da escola ou na comunidade do entorno, seria uma grande estratégia. Fortalecer as atividades agrícolas e rurais num país com as dimensões do Brasil, é garantir o futuro e expandir os mercados futuros.
Certamente no momento que a máquina pública está mais enxuta e melhor direcionada, os recursos serão maiores podendo-se direcioná-los para melhorar a estrutura das cidades, implantando sistemas de saneamento em todas, reduzindo muitos problemas de saúde pública, construindo novos hospitais, aumentando oferta de empregos, moradias, promovendo o melhor aparelhamento do estado para buscar o bem estar da população.
O mundo inteiro está exigindo melhores governantes e administrações mais eficientes e que resolvam as reais necessidades das populações. Não dá mais para esperar é hora de pensar num mundo onde se possa viver em paz e com prosperidade.

domingo, 15 de julho de 2012

SOCIEDADE GENEROSA!


Cada ano que avançamos no calendário sentimos uma expectativa de que a vida melhore, mas ficamos de braços cruzados esperando que os gestores do mundo resolvam os problemas das nações. Infelizmente o mundo não melhora. Pequena parcela da população tem alguns ganhos, algumas benesses, efeito de barganhas com as classes políticas e dos que comandam os países.
Mas o mundo está em crise. Falta emprego, faltam hospitais, falta segurança, faltam moradias, falta infraestrutura generalizada nos países, faltam alimentos, água. Estamos em época de escassez para a maioria das populações mundiais. Os recursos públicos são desperdiçados com desvios em obras desnecessárias, programas pífios sem retorno, excesso de políticos nas legislaturas, desvios de recursos públicos pela classe política e corruptos, sonegação e todo um emaranhado de corrupção que queimam os recursos da sociedade. Tudo fruto de uma sociedade que vem sendo contaminada há décadas por modelos já ultrapassados. Os feudos, a defesa dos castelos dos amigos, o apadrinhamento, as castas, perpetuação de famílias no poder, escravidão e tantas outras artimanhas que dividiram as sociedades e transformaram as pessoas em seres individualistas lutando por sua sobrevivência frente ao desamparo do Estado que foi criado para dar equidade à sociedade.
A luta pela sobrevivência faz com que os seres humanos esqueçam tão primorosos avanços nos conhecimentos humanísticos e nos legados dos filósofos, dos escultores, dos escritores, historiadores, religiosos e tantas outros estudiosos da alma humana que permitiu mostrar o belo, o amor, a ética, a solidariedade, a tolerância e as culturas das diferentes etnias. Estamos esquecendo que o crescimento não é a qualquer custo. Quando o fazemos as consequências são desastrosas, como a ocupação desordenadas dos morros. Francisco de Assis, já falava na proteção da natureza, dos animais como forma de equilíbrio ambiental e humano. Ele se dispôs de suas vestes e riquezas para distribuir seu tempo e alimentos para àqueles que não tinham.
Nós estamos fazendo o que? depois de séculos. Estamos expulsando os migrantes que fogem de seus países em busca de sobrevivência, nesse novo êxodo, assustador, para muitos, mas previsível. Estamos reduzindo empregos e promovendo trabalho escravo para termos mais lucros. Estamos depredando a natureza e comprometendo o futuro do Planeta por soluções imediatistas. Estamos desperdiçando alimentos e água quando muitos não tem nada. Estamos nos considerando uns mais importantes que outros, escolhendo quem vai viver? mas a ViDA é uma dádiva, não segue a Lei da Matemática onde 2+2=4. 

Se não alterarmos esse caminho muito mais sofrimento virá pois a população planetária está num nível de desequilíbrio muito grande, é como uma estrela que explode. Não há para todos: empregos, alimentos, água, vacinas, medicamentos, assistência médica, moradias etc.
Se não formos generosos uns com os outros a humanidade voltará ( já está voltando? ) aos estágios iniciais da civilização.
Pode-se sim abrir mão de lucros exorbitantes e oferecer mais emprego, os governos reduzirem impostos e controlar mais os recursos públicos evitando a sangria dos países, participar de campanhas de ajuda alimentar e humanitária, transformar o trabalho em prazer onde as empresas proporcionem divisão de lucros entre os empregados ou patrocinando programas sociais, podendo levar até seus empregados a cultura e o lazer. O mundo precisa de mais esperança, felicidade e pensar o futuro. Muito podemos fazer para chegarmos a essa transformação, temos meios para isso. A Mídia tem esse poder, é só também se voltar para menos lucro e mais futuro. Os filósofos, os professores, os jornalistas, os escritores, os artistas, a população em geral deve buscar seu espaço de transformação.
O que está acontecendo com a saúde pública ( em todos os países) é bem um retrato do que é a sociedade atual. Não há vacinas para todos. Não há hospitais para todos. Se não pensarmos em alternativas, as consequências serão muito graves (ou já são?). Quem devemos escolher para se salvar? existem laboratórios suficientes no mundo para enfrentar os problemas de saúde pública? e as pesquisas? estão recebendo recursos? os grandes fabricantes de medicamentos tem controlados seus preços? como ser generoso, para todos, frente a um surto? Algo bem simples posso contar. Estive numa farmácia para comprar alcool gel para deixar na bolsa. No supermercado o frasco de 500ml custa menos de R$ 4,00 (já tinha em casa) na farmácia, um frasco de 60ml, para bolsa, custa mais de R$ 5,00.
Como podemos transformar uma sociedade que há anos segue o mesmo modelo? Tenho certeza que no mundo há pessoas que conseguem ser generosos e estão sempre em busca de um mundo melhor e mais belo. Só temos que colocar isso numa escala exponencial para realmente transformar o mundo. PAX!