sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sabemos amar?

Se acha que precisa de outra pessoa para ser feliz e que ela é sua outra metade, certamente estará entrando num relacionamento que irá fracassar, cedo ou tarde. Esse sentimento de posse, é quase certo, virá acompanhado do ciúme, causador de grandes desequilíbrios entre os parceiros. Já diziam os filósofos que o perigo do amor está nos excessos e na desarmonia porque a tônica do amor é justamente a busca da harmonia, da complementaridade que preenche as carências da alma.
O amor é um sentimento muito mais amplo que apenas a relação entre homem/mulher que, muitas vezes confunde-o com a atração sexual. Muitos relacionamentos acabam como num passe de mágica, bastando para isso que um dos parceiros se encante por uma terceira pessoa. A relação, na maioria dos casos, é rompida totalmente e nem se falam mais. Aí vem a frase. O amor acabou...será que era amor?
O amor não é sinônimo de amor carnal, ele é mais fruto da inquietação, da busca do desejo, da felicidade recíproca, do prazer de estar junto, seja qual for o desejar.
Qualquer forma de amor baseada em excessos é fonte de sofrimentos porque é fruto de grande desequilíbrio interno gerado por muitas expectativas e fantasias. Não importa qual nosso objeto de amor, se é por pessoa de outro sexo, por filhos, por trabalho ou pela humanidade. Fábio Cardoso Maiamone, professor de Filosofia de SP, diz que a falta de harmonia em relação ao amor acontece quando a pessoa gosta mais do objeto de desejo do que o próprio desejar.
Duas noticias esta semana chama atenção: Uma, um jovem mata a namorada do pai porque o amava muito e não queria que ele casasse novamente. Outra, uma italiana pediu divorcio logo após a lua de mel porque o marido levou a mãe junto. A mulher alegou “ligação emocional excessiva” entre o esposo e a mãe.

Ame, seja feliz mas deixe o outro também ser. É claro que é um longo processo de aprendizado aprender compartilhar e respeitar.
 



                                               

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Diversidade

Nesse ponto o Brasil é abençoado. As pessoas são diferentes. É uma mistura de etnias impressionante. Acredito que no mundo inteiro não tem igual. É um povo que gosta da miscigenação. É um povo bonito. Muitas vezes se vai a outro país e as pessoas se parecem muito. Mesmo formato de rosto, cabelo, cor de olhos, tipo de nariz. Mas no Brasil é diferente. Em cada Região brasileira é possível distinguir os povos que colonizaram aquele pedaço de Brasil. Encontramos negros com cabelos crespos, com cabelos lisos, com olhos escuros e até com olhos verdes e azuis. Os brancos nem se fala. É uma total diversidade.
Não é só com o seu povo que o Brasil é generoso. A natureza é outro espetáculo. Cada canto do Brasil uma rica flora e fauna. A rede hidrográfica, a geologia e a topografia fazem do Brasil um país que é quase um continente.
O que me encanta é a oferta de alimentos. Adoro ir no mercado público. No supermercado. Passo devagar nas gôndolas das frutas e verduras só para sentir os diferentes aromas.
Há poucos dias estava me deliciando com uma fatia de melancia, vermelhinha e doce. Pensei! Imagine um deserto, você morrendo de sede e de repente chega um caminhão frigorifico cheio de melancias geladas. Será que o pessoal do deserto já comeu uma? É a fruta de minha infância. Minha mãe colocava para gelar, depois cortava os pedaços e enchia os potinhos e distribuía. Cada tarde um lanche. Salada de fruta, uma delicia a parte. No Norte a variedade de frutas é bem diferente do Sul. Aqui, a salada é muito básica: maçã, banana, mamão, as vezes uva e abacaxi. Nossa salada no Norte é mais variada. Mas não faltava abacate. Que fruta! Acho que o pessoal do Sul desconhece que pode explorar outros sabores. Essas diferenças é que fazem do Brasil um país tão rico. Infelizmente as frutas do Norte chegam aqui caras, não só pela distância mas creio também pela idéia dos Chefs de grandes restaurantes, que as utilizam para pratos sofisticados pelo tipo de sabor incomum.
Mas esses contrastes estimulam a imaginação e as lembranças. Hoje aqui no Sul posso comer mais uvas e morangos a preços muito menores que tínhamos na Amazônia. Com a introdução do mirtilo no RS posso saborear com prazer essa frutinha que conhecia apenas nas geléias.
Os temperos, as ervas são outro mundo a parte. Cada um contribuindo para aquela pitadinha a mais, transformando a refeição num verdadeiro banquete.
Se observarmos a safra de cada espécie certamente vamos ter uma refeição diversificada e barata. A saúde vai agradecer. Um corpo saudável depende muito do que ingerimos, já dizia Hipocrates 377 a.C, na Grécia: “o alimento é a tua medicina”.
Preservar essa natureza abençoada deve ser um grande compromisso de todos nós.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que é velho? o que é novo?

O brasileiro sempre se desculpa explicando que é um país novo. Foi descoberto apenas em 1500, atcetera e tal. Com essa mentalidade é um dos povos que mais consomem novidades tecnológicas, gerando grande quantidade de lixo poluidor do Meio Ambiente. A reciclagem desses resíduos anda a passos de cágado se compararmos a entrada dos mesmos. Essa característica está levando nossos jovens, nossas crianças ao consumo exagerado, ao supérfluo.
É uma visão que dificulta em muitos aspectos a estruturação das cidades, o barateamento dos serviços oferecidos e a projeção do futuro. Penso que o futuro passa por reduzir energia (na construção civil, energia elétrica, transporte, etc), adequação dos espaços e proposição de ações coletivas, pois o que vemos com o crescimento desenfreado da população do planeta, é que, se não respeitarmos nossa Terra teremos grandes possibilidades de eventos catastróficos sobre todos os continentes, quer seja na agricultura, moradias, saúde pública e, especialmente no clima. Nos últimos anos tem-se visto a conseqüência do descaso das autoridades sobre a falta de visão de futuro das cidades.
Mas será que podemos considerar moderno construir uma cidade artificial como Dubai? Onde apenas uns 10% da população tem acesso? Um elefante branco, cafona como a própria palavra. Um dispêndio de energia que pouco contribuiu para solucionar os problemas daquele país. Ou serão velhos todos os países que preservam as construções que embelezam o mundo, com sua engenharia antiga, recheada de formas diferentes, pinturas e artes? Só a discussão desses temas em sala de aula poderá contribuir para avaliar os reais efeitos sobre o intelecto das futuras gerações essa dualidade. O que é novo? O que é velho?
Nossas cidades estão asfixiada, não evoluem. Querem obras faraônicas que muitas vezes não saem do papel. Cidades para poucos. A cada ano sendo reconstruídas ou remendadas após catástrofes que poderiam ser evitadas.
Dentro dessa visão consumista e modernista temos a mania ensandecida de comprar veículos individuais. Até os governos colaboram para isso, dando vantagens às montadoras e fomentando planos de financiamento a longuíssimos prazos. O que vemos? ruas entupidas de carros, falta de uma engenharia de trânsito que não consegue resolver os problemas sempre crescente de trafego, veículos em péssimas condições trafegando nas ruas, falta de investimento nos demais meios de transportes. Os bairros não se comunicam entre si. Muitas vezes para ir de um bairro a outro, é necessário de 2 a 3 ônibus. Desapareceram os trens, o transporte fluvial. Talvez, o Brasil seja o único país onde os trens e o transporte fluvial não é encarado como uma grande alternativa de mobilidade.

Alguns países tem conseguido equilibrar essas questões – do velho e do novo.

Aposto na educação para preparar os gestores do futuro, que não estejam ligados as barganhas políticas nem à parcelas da população. Que venham os gestores planetários.

Buquebus. Faz o transporte de veículos e pessoas entre Uruguai e Argentina. A travessia entre Montevidéu e Buenos Aires dura 3 hs, com conforto e segurança.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não somos todos iguais.

Tendo o mesmo DNA, pagando valores dos serviços iguais há muita discriminação entre os humanos, a população, não só relacionado a etnia, cor da pele. Os gestores públicos não vêem seus cidadãos como iguais. Essa mazela não é só no Brasil. Observamos em todos os lugares.
Os bairros onde está a população mais abastada são servidos de estrutura diferente. As praças são melhores, mais cuidadas, a arborização, as calçadas, sem falar que nos bairros pobres, muitas vezes, nem saneamento vai se encontrar. Você claramente percebe quando está saindo de um bairro nobre para um bairro mais pobre e nem precisa ir para as periferias da cidade. Pegue um ônibus que faça um trajeto por vários bairros e verá.
Você vai pensar. No bairro nobre se paga mais imposto, tem mais empresas, dá mais emprego. Mas será que é isso mesmo? Será que não é preconceito? Falta de visão estratégica de desenvolver uma cidade de paz? A feli-cidade? Cidades harmoniosas, com características e definições e não um amontoado de espaços, abrigos e pessoas?
Ontem utilizei um ônibus que faz um trajeto longo, vários bairros. É a terceira vez que utilizo essa linha e verifico que são ônibus mais velhos que a frota de outros bairros. Como o calor estava de assar perguntei ao cobrador qual o horário que passava os ônibus melhores e com ar condicionado. Ele me explicou que a linha não tinha nenhum veículo com essas características. Já tinha notado isso em outras linhas, inclusiva com as lotações. O preço da passagem é a mesma, mas...o que muda. O trajeto? A população de usuários? Vamos pensar nisso! Ver todos como iguais. Começar a construir cidades tolerância zero. Zero para discriminação. Cidades da Paz, da saúde, da educação, da segurança, saneadas, lazer para todos. Cidades felizes. PAX

Dica cultural:

O Laboratório Coral FECORS será um encontro de cantores corais de várias regiões do Brasil que durante uma semana trabalham seu aperfeiçoamento vocal, postura cênica e repertório renovado, com os melhores profissionais do canto coral brasileiro.
O laboratório acontecerá nas dependências da Escola Bom Pastor, em Nova Petrópolis, RS, então pede-se preferência em alojarem-se na Hospedaria Bom Pastor Hostel, local onde será desenvolvido todo o curso.

Inscrição:
R$ 190,00 (pode ser parcelado até o dia 10 de Jan/2011)
Obs: depois do dia 10 a inscrição será R$ 220,00


O depósito pode ser feito no:
Banco do Brasil Agência 1102-9 - Conta Corrente 16.940-4 ou
Banrisul Agência 0288 - Conta Corrente 06.070333.0-2
Assim que for feito o depósito, enviar o comprovante para o fax (54) 3281-4904 ou para o e-mail
laboratoriocoralfecors@gmail.com

HOSPEDARIA BOM PASTOR

Hospedaria: R$ 35,00(tem roupas de cama, café da manhã semi-colonial) - 22 quartos com 2 beliches e banheiro em cada quarto.(88 vagas)(4 pessoas por quarto)
Prédio da frente: R$ 30,00 (sem roupa de cama R$ 28,00) - 5 quartos com 10 camas cada quarto.(50 vagas), R$ 28,00 - 1 quarto com 9 beliches mais 3 camas.(21 vagas). Lembrete: Não tem serviço de quarto
Atenção: Com carteirinha de alberguista terá um desconto de R$ 20,00 à R$ 25,00 no total da semana. Pode se fazer a carteirinha na escola Bom Pastor e vale durante um ano em toda linha hostelling.
           
Almoço: R$ 15,00
Janta: R$ 13,00
(inclui buffet, buffet de sobremesa e suco. Tudo à vontade)


Inscrição
Copie e preencha estas informações e envie para o e-mail
laboratoriocoralfecors@gmail.com
Nome:
Endereço:
Cidade:
Estado:
Idade:(se for de menor, dizer o nome do responsável que estará no Laboratório)
Naipe: Soprano(  ) Contralto(  ) Tenor(  ) Baixo(  )
Qual coral cantas: Nome do regente:
Telefone:
E-mail:
RG:
Hospedagem: sim, ou não? Mais informações no link
www.laboratoriocoralfecors.blogspot.com