segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Chega de massacre...a sociedade quer eficiência.

Já nos referimos sobre a inversão do papel do Estado. Isso é mais evidente nos Continentes da América do Sul, África e da Asia. Os governos foram construídos para organizar a sociedade e facilitar a vida. Para priorizar o coletivo, desenvolver as cidades e promover a felicidade. O que é essa felicidade? É o processo de bem estar dos indivíduos, de se sentir em paz dentro da vida de sua cidade, com emprego, moradia, bons aparelhos do Estado quando necessitar. É ver a vida, o planeta como algo realmente divino e belo, que temos direito de usufruir mas sabendo que somos apenas uma pequena parte de um todo.
Mas mesmo estando no ano de 2012, com todo avanço tecnológico ainda não se compreendeu isso. Se inverteu a premissa do que é o Estado. Cada vez se torna mais difícil gerenciar as cidades, os países, com essa visão torpe de administração onde se beneficia corporações, segmentos sociais em detrimento do todo. Com o aumento assustador da população mundial e anos martelando esse jeito de governar, a sociedade tem transformado os homens em seres egoístas e individualistas. Frutifica no mundo a escravidão, a ditadura, os baixos salários, a administração por segmentos sociais. Então temos setorizados os cidadãos. Nos bairros dos trabalhadores proliferam casebres, favelas, ruas e praças abandonadas, sistema de saúde e transporte precários. Nos bairros das classes abonadas vemos saneamento, rede hospitalar de última geração, casas confortáveis, ônibus novos com ar condicionado e todo tipo de estrutura que promove o bem estar e tranquilidade aos cidadãos. É lamentável ver agora em época de campanha eleitoral políticos visitarem os bairros pobres. É para ficar envergonhado com tal desfaçatez.
Enquanto os homens não administrarem para a Paz, para o todo, para o bem estar do coletivo cada vez mais as diferenças irão aumentar. A insegurança, a drogadição, o adoecimento da população, a destruição do planeta e a falta de estrutura continuarão a persistir nos próximos séculos. Não se vislumbra uma mudança global, tudo é feito de forma pontual. Onde cada um defende o seu lado. Por isso proliferam greves, manifestações, guerras. Visões idênticas, em proporções diferentes, mas tudo fruto da visão segmentada em que se criou o mundo.
Também já falamos que o futuro passa pelo reordenamento da gestão do Estado. Não se pode reduzir os objetivos, mas se pode aumentar a eficiência e reorganizar a estrutura o que vai possibilitar alocar mais recursos para melhorar os aparelhos do Estado e atender melhor a população.
Pode-se começar pela redução das Secretárias de estado e dos Ministérios pois as gestões pró cidadãos devem estar mais nos municípios. Reduzir 40%, em todos os níveis, os cargos políticos ( vereadores, deputados estaduais e federais ), reduzir em 70% os cargos em comissões, especialmente nas Assembleias e Ministérios. Abrir concursos para os cargos necessários qualificando e tornando eficiente a máquina pública. Efetivar num sistema integrado todos os órgãos de fiscalização para evitar desvios e sonegação de recursos. Reduzir os impostos para todos os produtos, com exceção de carros, cigarros e bebidas. Promover uma renovação no ensino de primeiro e segundo grau, com escolas aparelhadas, professores qualificados e bem remunerados, implantando em cada escola programa de voluntariado para os alunos ou dentro da escola ou na comunidade do entorno, seria uma grande estratégia. Fortalecer as atividades agrícolas e rurais num país com as dimensões do Brasil, é garantir o futuro e expandir os mercados futuros.
Certamente no momento que a máquina pública está mais enxuta e melhor direcionada, os recursos serão maiores podendo-se direcioná-los para melhorar a estrutura das cidades, implantando sistemas de saneamento em todas, reduzindo muitos problemas de saúde pública, construindo novos hospitais, aumentando oferta de empregos, moradias, promovendo o melhor aparelhamento do estado para buscar o bem estar da população.
O mundo inteiro está exigindo melhores governantes e administrações mais eficientes e que resolvam as reais necessidades das populações. Não dá mais para esperar é hora de pensar num mundo onde se possa viver em paz e com prosperidade.

domingo, 15 de julho de 2012

SOCIEDADE GENEROSA!


Cada ano que avançamos no calendário sentimos uma expectativa de que a vida melhore, mas ficamos de braços cruzados esperando que os gestores do mundo resolvam os problemas das nações. Infelizmente o mundo não melhora. Pequena parcela da população tem alguns ganhos, algumas benesses, efeito de barganhas com as classes políticas e dos que comandam os países.
Mas o mundo está em crise. Falta emprego, faltam hospitais, falta segurança, faltam moradias, falta infraestrutura generalizada nos países, faltam alimentos, água. Estamos em época de escassez para a maioria das populações mundiais. Os recursos públicos são desperdiçados com desvios em obras desnecessárias, programas pífios sem retorno, excesso de políticos nas legislaturas, desvios de recursos públicos pela classe política e corruptos, sonegação e todo um emaranhado de corrupção que queimam os recursos da sociedade. Tudo fruto de uma sociedade que vem sendo contaminada há décadas por modelos já ultrapassados. Os feudos, a defesa dos castelos dos amigos, o apadrinhamento, as castas, perpetuação de famílias no poder, escravidão e tantas outras artimanhas que dividiram as sociedades e transformaram as pessoas em seres individualistas lutando por sua sobrevivência frente ao desamparo do Estado que foi criado para dar equidade à sociedade.
A luta pela sobrevivência faz com que os seres humanos esqueçam tão primorosos avanços nos conhecimentos humanísticos e nos legados dos filósofos, dos escultores, dos escritores, historiadores, religiosos e tantas outros estudiosos da alma humana que permitiu mostrar o belo, o amor, a ética, a solidariedade, a tolerância e as culturas das diferentes etnias. Estamos esquecendo que o crescimento não é a qualquer custo. Quando o fazemos as consequências são desastrosas, como a ocupação desordenadas dos morros. Francisco de Assis, já falava na proteção da natureza, dos animais como forma de equilíbrio ambiental e humano. Ele se dispôs de suas vestes e riquezas para distribuir seu tempo e alimentos para àqueles que não tinham.
Nós estamos fazendo o que? depois de séculos. Estamos expulsando os migrantes que fogem de seus países em busca de sobrevivência, nesse novo êxodo, assustador, para muitos, mas previsível. Estamos reduzindo empregos e promovendo trabalho escravo para termos mais lucros. Estamos depredando a natureza e comprometendo o futuro do Planeta por soluções imediatistas. Estamos desperdiçando alimentos e água quando muitos não tem nada. Estamos nos considerando uns mais importantes que outros, escolhendo quem vai viver? mas a ViDA é uma dádiva, não segue a Lei da Matemática onde 2+2=4. 

Se não alterarmos esse caminho muito mais sofrimento virá pois a população planetária está num nível de desequilíbrio muito grande, é como uma estrela que explode. Não há para todos: empregos, alimentos, água, vacinas, medicamentos, assistência médica, moradias etc.
Se não formos generosos uns com os outros a humanidade voltará ( já está voltando? ) aos estágios iniciais da civilização.
Pode-se sim abrir mão de lucros exorbitantes e oferecer mais emprego, os governos reduzirem impostos e controlar mais os recursos públicos evitando a sangria dos países, participar de campanhas de ajuda alimentar e humanitária, transformar o trabalho em prazer onde as empresas proporcionem divisão de lucros entre os empregados ou patrocinando programas sociais, podendo levar até seus empregados a cultura e o lazer. O mundo precisa de mais esperança, felicidade e pensar o futuro. Muito podemos fazer para chegarmos a essa transformação, temos meios para isso. A Mídia tem esse poder, é só também se voltar para menos lucro e mais futuro. Os filósofos, os professores, os jornalistas, os escritores, os artistas, a população em geral deve buscar seu espaço de transformação.
O que está acontecendo com a saúde pública ( em todos os países) é bem um retrato do que é a sociedade atual. Não há vacinas para todos. Não há hospitais para todos. Se não pensarmos em alternativas, as consequências serão muito graves (ou já são?). Quem devemos escolher para se salvar? existem laboratórios suficientes no mundo para enfrentar os problemas de saúde pública? e as pesquisas? estão recebendo recursos? os grandes fabricantes de medicamentos tem controlados seus preços? como ser generoso, para todos, frente a um surto? Algo bem simples posso contar. Estive numa farmácia para comprar alcool gel para deixar na bolsa. No supermercado o frasco de 500ml custa menos de R$ 4,00 (já tinha em casa) na farmácia, um frasco de 60ml, para bolsa, custa mais de R$ 5,00.
Como podemos transformar uma sociedade que há anos segue o mesmo modelo? Tenho certeza que no mundo há pessoas que conseguem ser generosos e estão sempre em busca de um mundo melhor e mais belo. Só temos que colocar isso numa escala exponencial para realmente transformar o mundo. PAX!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mas bah tché, que desperdício.

Vai sair 700 mil o desfile de 20 de setembro e ainda usam as leis de Incentivo à Cultura. Todo ano, desmancha, constrói e...gasta-se. Por que não fazem um Parque Temático, estilo Beto Carreiro ou então como faz Gramado e Canela que sabem fazer turismo. Teríamos o ano todo, uma cidade cenográfica de Cultura e Tradição, com oficinas, restaurantes típicos, shows, ópera farroupilha ou de outros fatos da História como ocorreu há pouco - da Legalidade. Cobrando ingressos a R$ 2,00 já teria recursos para a manutenção. Cada piquete ou vários piquetes/organizações fica responsável por uma atividade/construção que seria definida pelos arquitetos da Prefeitura e pelos profissionais da área cultural.
Nos dias representativos dos fatos históricos mais marcantes seriam desenvolvidos atividades específicas, mas o Parque estaria preparado para atuar o ano todo com uma estrutura de concessões semelhante a Expointer, sem buscar lucros altos teríamos mais uma atração turística permanente.
A Revolução Farroupilha? seria apenas um fato histórico como tantos outros, sem esse peso pesado sobre a alma gaúcha que gera atraso e descompasso com o futuro.

sábado, 3 de setembro de 2011

O futuro...não está tão longe!



Muito importante o pronunciamento da Presidente Dilma na Expointer, ela diz com convicção “vamos enfrentar a crise consumindo, investindo e diminuindo impostos”.
Penso que para que isso aconteça Presidente, é necessário a geração de empregos. A estabilidade social se dará quando houver oportunidade para todos, com empregos formais e moradias, com isso certamente aumentará o consumo e a arrecadação de impostos sem necessidade de aumentá-los. Hoje em dia pouca gente paga imposto ou por não ter emprego formal ou por sonegação. O investimento em bens sociais para a população será natural na medida que os governos souberem administrar eficientemente os recursos e melhorar o controle e a fiscalização das receitas.
A idéia de um futuro turbulento e de grandes problemas sociais não está longe de acontecer mas poucos governos estão se preparando para seu enfrentamento.
O Brasil por ser um país de grande extensão territorial, com baixa densidade demográfica e uma população de espírito solidário, pode se tornar um centro de excelência e sustentação no futuro, mas é urgente investimentos em pesquisa, especialmente na agropecuária. Fortalecer o setor e propor mecanismos de fixação do homem no campo, oferecendo oportunidades de emprego e aprimoramento, poderá mudar o eixo de migração para a cidade já que as áreas para produção de alimentos, em todo o mundo, foram extremamente reduzidas e a fome, já é um dos grandes problemas da humanidade.
A busca por fontes alternativas de energia são outro caminho que o Brasil deve percorrer imediatamente já que a base energética do planeta é calcada na extração do petróleo, fonte finita que já vem sendo reduzida.
Não só o Brasil mas toda a América Latina, com seus amplos territórios e sua rede hidrográfica peculiar deve se unir para transformar, o que parecem ser os grandes problemas do futuro, em oportunidades e com isso transformar a America do Sul no grande celeiro do mundo. Mas para que isso aconteça se faz necessário enfrentar os problemas sociais internos, com eficiência para injetar confiança na população direcionando os países para um projeto de futuro.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Divisão e compartilhamento pode salvar a humanidade e as sociedades do colapso.

No mundo inteiro a sociedade dá mostras do esgotamento do seu modelo de vida. Falência em todos os sentidos, econômica, educacional, de saúde, assistência social, de geração de empregos, estrutural e política.
Sinais vem aparecendo em todos os países, distúrbios, xenofobias, preconceitos, crises econômicas, assassinatos em massa, dentre outros. A superpopulação do planeta está pressionando por soluções. Não adianta o Estado colocar suas forças de segurança para resolverem o problema, é uma solução momentânea e ainda mais quando essas forças são treinadas dentro de modelo ultrapassado não resolvendo os problemas que surgem mas sim, até contribuindo para aumentá-lo como foi o ocorrido em Londres quando a polícia matou um indivíduo por ser negro sem antes saber se era culpado ou não pelos distúrbios. Essa mesma polícia também matou um jovem brasileiro porque tinha “cara” de bandido e imigrante.
O mundo agora não tem fronteiras nem distancias. Sabemos dos sofrimentos e das vitórias de cada povo no momento que acontecem e não mais pelos livros de história. Estamos mais próximos da máxima de Deus: somos todos irmãos.
Assim como nosso Planeta dá sinais de que está atingindo novo estágio de evolução geomorfológica a sociedade também dá mostras de um modelo esgotado e que precisa ser repensado globalmente, pois cada vez mais as migrações dos povos serão uma constante (exodus?). Foge-se das guerras, da fome, das injustiças, da falta de oportunidades. Pensar o futuro é manter o presente em harmonia. Compartilhar os bens que necessitamos para a manutenção da vida, com dignidade, é manter o presente e o futuro em paz.
É inadmissível nos dias atuais que milhões não tenham empregos, alimentos, moradia, educação e saúde, que são o mínimo de exigência para qualquer pessoa sobreviver com dignidade. É surpreendente que governos construam cidades ridículas como Dubai (pirâmides da atualidade?) enquanto a maioria de seu povo não tem emprego e moradia. É estarrecedor ver políticos, empresários e pessoas diversas usurparem dinheiro público, que são cotas de sacrifício da população produtiva, que é reduzida, por que não tem emprego formal para todos, serem usados em beneficio próprio e não em prol da sociedade. É triste ver como as pessoas se tornaram egoísta, individualista, em que parcela da população, ganha salário milionário e poucos dão retorno à sociedade e muitas vezes até sonegam impostos, forma ainda democrática de criar bens sociais.
Difícil é compreender que uma pessoa, que mora sozinha, construa uma casa com 50 quartos e uma infra-estrutura de um clube para morar. Incompreensível o argumento de um novo rico que diz que o dinheiro dele usa como quiser e se diverte buscando em helicópteros prostitutas para alegrar suas festas. Essas mesmas pessoas dizem que fazem trabalhos sociais mas emprestam apenas o nome aos programas do governo que acabam assumindo todos os encargos dos projetos.
Há tempo tenho esse artigo escrito, esperava que não apenas eu pensasse assim e hoje uma notícia me trouxe muitas esperanças de que a sociedade pode ainda se transformar. Vem da França, como sempre. Esse lindo país, de grandes movimentos sociais. O berço da civilização ocidental. A notícia: Um grupo de 16 multimilionários franceses se
juntou a Warren Buffett e pedem ao governo que aumentem os impostos que pagam. “Nós, presidentes ou diretores de empresas, homens e mulheres de negócios, do setor financeiro, profissionais ou cidadãos de posses, desejamos que se instaure uma contribuição especial que afete aos contribuintes franceses mais favorecidos”, escreveram num texto enviado ao jornal Le Nouvel Observateur.
O mundo está com fome, a maioria não tem emprego, moradia. Há guerras, ditaduras e escravidão em pleno século XXI, mesmo após mais de 10.000 anos de existência do homem na Terra. Se a matemática não consegue ser tão clara, apesar de ser exata, mostrando que apenas 30% da população mundial mantém em suas mãos o PIB dos países e que o restante da população vive com poucos ou nenhum recursos, fazendo crescer essa bolha humana que a cada ano explode em crises econômicas e distúrbios. Se os ricos, os governos não conseguem visualizar essa equação é porque não tem a inteligência nem a perspicácia do grupo francês. Se a matemática não é o forte dessa gente pelo menos deveriam acompanhar os noticiários sobre os movimentos que vem ocorrendo no mundo inteiro, não só de luta por liberdade, como na África, como os distúrbios recentes em vários países da Europa. As populações estão cansadas. Querem viver com dignidade. Querem liberdade e paz.
É necessário inverter a pirâmide. Os pobres ajudaram alguns poucos a serem ricos a custa de sacrifícios, como empregos mal remunerados, trabalho escravo e serem bucha de canhão nas guerras. Agora é a vez dos ricos ajudarem o mundo ser mais justo antes que o planeta fique estagnado em constantes guerras e crises econômicas.
Por que jogadores, artistas e tantas outras profissões tem que ter salários tão elevados? Quem tem, porque não contribui para alguma causa social. Por que os governos oferecem tantas benesses para os ricos e sacrificam as populações com tantos impostos e falta de oportunidades?
Compartilhamento, menos lucros e mais emprego, mais justiça social e mais amor. Essa é a sociedade do futuro.


Dicas Culturais:
1 - PAISAGENS MUSICAIS - MÓDULO II. StudioClio, José do Patrocínio 698
Dia: 24 de agosto de 2011 (quarta) às 19h30min.  Ingressos R$ 70:00 e R$ 90:00.                             Informações:  (51) 3254-7200

RÚSSIA: NACIONALISTAS X COSMOPOLITAS
Comentários e Performance dos Pianistas OLINDA ALLESSANDRINI e THIAGO HALEWICZ


2- IGREJA DA RECONCILIAÇÃO, Senhor dos Passos 202
IV FESTIVAL DE COROS DO DMAE. Lançamento do Cd do Grupo
Dia:
27 de agosto de 2011 (sábado) às 19h:00min. Entrada franca

Coros:
DONNA VOCE     Regência de DELMAR DICKEL
CORAL DA AABB     Regência de MANUEL DE ABREU
CORAL RESONARE    Regência de ADEMIR CAMARGO
CORAL MUNICIPAL DE TEOTÔNIA   Regência de MARTIN ALTEVOGT
CORO DO DMAE    Regência de DELMAR DICKEL
3 - SALÃO NOBRE DA UFCSPA, Sarmento Leite 245
Projeto MÚSICA NA UFCSPA
Dia: 31 de agosto de
2011 (quarta) às 19h00min. Entrada franca

DESVENDANDO A CANÇÃO BRASILEIRA
ANGELA DIEL Mezzo-soprano; FERNANDO RAUBER Piano; ARI COLARES Percussão
Obras de W.Henrique, Mignone, Santoro, C.Guarnieri, Nepomuceno, Villa-Lobos e M.
Nobre.
4 - MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA, Independência 270 ( Ao lado do Hosp. Beneficência Portuguesa )
PROJETO QUINTAS NO MUSEU - SARAU LÍRICO         
Dia: 01 de setembro de 2011 (quinta) às 18h:30min. Aceitam-se doações de alimentos            

ELISA MACHADO Soprano e GRUPO DE CORDAS MANSÃO MUSICAL
Promoção: SINDICATO MÉDICO DO RS  e  ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE CULTURA MUSICAL
Coordenação de AURY HILARIO
No programa canções de câmara e árias de óperas.
 
 


sexta-feira, 29 de julho de 2011

E aí? para onde vamos?

Cada vez mais nos assustamos com os loucos de plantão que estão espalhados pelo mundo. Desde o inicio da existência humana sempre houveram. Mas o pior de tudo é encontrar seguidores e descaso com os sinais que são emitidos na sociedade. O matador da Noruega comprou armas, distribuiu bombas pela cidade, perambulou com artefatos de matar e ninguém viu. Parece que o cara era invisível. O invisível já se tornou parte da sociedade. Ninguém quer ver: bandidos expulsarem famílias de suas casas, filhos se drogando (álcool também é droga, pais), perseguição à diversas etnias, homofobia, etc.etc e tantos etc invisíveis que chegam ao ponto culminante com uma matança para mostrar seu ponto de vista: descaso com a vida.

A ciência já mostrou viemos do mesmo lugar. Mãe África. Mesmo DNA. É o que Cristo já dizia. Somos todos iguais. Naquela época a ciência ainda não exercia seu papel, mas Ele sabia. Nem os religiosos entenderam. Quiseram uniformizar, formar seguidores também. Muitos banhos de sangue, fogueira e perseguições para mostrar sua hegemonia e poder.

Estranho esse pensamento de uniformizar pensamentos, cor da pele, fazer tudo igual. Tenho dúvida quanto a inteligência desses ” líderes” e seus seguidores pois até os princípios estão errados. Pelo lado da química: os iguais se repelem. Pelo lado da genética: a cruza entre os mesmos, famílias, variedades, vai enfraquecendo os descendentes, deformando, deteriorando as novas espécies e, serão mais suscetíveis à doenças.

O que nos difere mais do que cor da pele, culinária, local de origem etc? é o pensamento. É ele que faz as mudanças, que oxigena, que faz refletir, que enriquece, que nos estimula a buscar objetivos, que nos distancia dos animais não sapiens. Deixem os povos em Paz. Planeta TERRA quer PAZ.

Em todos os Continentes querem formar povos zumbis? Vejam a História, gente. Aprendam com o passado, já que não aprendam com a vida.

Brasil sinta-se feliz por isso. Graças a miscigenação você é forte, lindo, criativo, inteligente e...diverso. Muitos em um só.

domingo, 26 de junho de 2011

A sociedade!

Mesmo nas fases primitivas da humanidade havia movimento que indicava que os seres buscavam, de algum modo, uma vida em conjunto. Os bandos se uniam por espécies, lutavam por alimentos e por suas famílias. Uma forma tosca de sociedade. Todos não eram iguais, uns mais fortes, outros maiores, mas caminhavam para preservar seu bando.
O homem com a evolução e o aumento populacional vislumbrou, se não fizesse um ordenamento das necessidades e exigências de cada individuo organizando-as em normas e leis que contemplasse a maioria, atingindo o máximo do coletivo, as cidades e o mundo poderiam se esfacelar, pois os homens tem ainda muito presente os instintos individuais.
Sociedade – socius – societas ou companheiro. É o compartilhamento de interesses para atingir um objetivo comum, que é a felicidade, a feliz/cidade, suprindo os desejos, satisfazendo um coletivo a um mínimo de bem-estar. A organização da sociedade se deu com a formação dos governos e sua hierarquia. O governo deve representar os desejos do coletivo. O governo então não é a sociedade, apenas responde em ações por suas necessidades, é o seu representante organizado, para isso cada componente da sociedade paga seus tributos para que o governo realize seus desejos de viver com qualidade e satisfação. Ao longo de todo nesse processo de formação e estruturação da sociedade muita coisa se perdeu. Hoje o governo se tornou um ente político de grande poder, que aumenta a cada ano sua estrutura, sua máquina e engrenagem, sugando as contribuições individuais mas não atingindo os desejos coletivos. Os recursos maiores vão ficando com a criação de secretarias, ministérios, cargos, ampliando as Assembléias, Câmara, Senado focando em desejos e vaidades individuais e menosprezando a estruturação das cidades e dos países para o bem-estar dos cidadãos.
Muito se deseja mas pouco se recebe pois a sociedade se hierarquizou também. Há muitos pobres e poucos ricos. Como o poder econômico domina a condução do processo da sociedade os desejos da maioria pobre pouco é atendido. Para inverter essa premissa há que se fazer uma mudança estrutural. Reduzir a máquina. Reduzir a máquina, não é enxugar as finalidades que devem ter as ações do governo. Reduzir a máquina é mostrar uma visão de eficiência e trabalho para o coletivo, é reduzir secretárias, cargos, reduzir o número de políticos por cidades e estados, é priorizar ações e não os meios.
No Brasil o caminho está sendo inverso ao que vem ocorrendo, especialmente, na Europa. Aqui, aumenta-se toda a estrutura dos governos em detrimento aos desejos da população. Fecha-se hospitais, escolas, reduz-se as ações como passar à iniciativa privada serviços públicos, que por mais boa vontade ou desejo coletivo que uma empresa tenha ela estará, sempre em primeiro lugar, visando o lucro, visando seus grupos de acionistas ou não seria Empresa.
Estamos vendo problemas ocorrerem sem que o governo busque alternativas concretas e não temos explicação para tão pouca ações eficientes. É crise na saúde, é o caos no trânsito, é o drama das enchentes e secas. Todos os anos. É um problema estrutural. Aumento de população – falta de investimentos – caos. O que faz o governo, aquele que tem a obrigação, dada pela sociedade, de buscar resolver seus problemas. Aumenta a máquina administrativa, não investe, não fiscaliza os recursos públicos e retira-se de alguns serviços que tem como obrigação fornecer à população e investe em programas que não são necessários ao coletivo ou são, no mínimo duvidosos como meio de trazer benefícios à sociedade, como a COPA do mundo. Há que se lamentar. Como o mundo vai sobreviver com os constantes aumentos populacionais e pouca eficiência dos governos?