sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Gloria à vida!

Salvem os povos antigos,
da ganância e opressão,
tirem as incertezas de seus corações
pois o mundo é para todos igualmente.
Seu equilíbrio é a Lei do Cosmo e de Deus,
distribuam as belezas e riquezas do Planeta e teremos PAZ,
pois os Homens são parte dos filhos da Terra,
habitados por seres diversos e também importantes.
A vida pode ser bela se o amor for seu construtor.
A Babel ficou no passado e o conhecimento faz pontes.
Que seja hora de se dar as mãos em correntes de união.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O mundo tá virado...

É interessante as pessoas creditarem ao século atual os males do mundo.
Até há pouco tempo a população do planeta era pequena e as distâncias mesmo pequenas, se tornavam imensas devido a precariedade dos meios de transportes e estradas. Não existiam meios de comunicação a não ser papiros e muito depois os livros. A população era quase toda analfabeta e não podemos esquecer que as mulheres só começaram a ser alfabetizadas há muito pouco tempo.
Temos atualmente telefone, o celular que mostra, muitas vezes os acontecimentos na hora, a internet, a televisão, jornais e muitas mídias que no passado não dispúnhamos. Os meios de transporte são rápidos e a população explodiu. Hoje sabemos mais que antes, certamente.
Penso ser esses fatos que não permitiam que no passado se soubesse dos acontecimentos e da realidade da vida cotidiana e que no presente nos espante a avalanche de notícias.
Mas aqueles que gostam de história, que lêem e procuram explorar os costumes dos povos sabem que a realidade de hoje é igual a de ontem, só que em outra proporção e mais divulgada. Apenas o que me espanta é os Homens não terem evoluído os costumes, a ética e compreendido os erros passados para buscar uma sociedade mais fraterna e harmônica.
O homossexualismo que hoje é criticado em muitas sociedades, chegando a beira da xenofobia, no passado era muito comum. Muitos jovens foram presos e afastados do convívio social por esse falso moralismo. Na Grécia antiga, o exercito romano e muitas outras sociedade consideravam o amor entre homens o mais perfeito já que a mulher era pessoa de segunda classe, então o homossexualismo não é fruto da sociedade atual.
Na época de Cristo, Roma já tinha mais de um milhão de habitantes. O Oriente também, para enfrentar as constantes guerras pelos clãs e domínios. Assassinatos, roubos só foram se agravando. Os problemas? os mesmos da atualidade, políticos desonestos, desvios de recursos, falta de saneamento, pobreza, drogas. Ópio corria solto, álcool sempre foi um problema social e nunca enfrentado, pois se tornou uma droga lícita.
Os desvios de comportamento tão falado pela sociedade atual como uma maneira de criticar os jovens faz parte da vida durante toda a evolução humana. O que dizer de pessoas como Hitler, Mussolini, os traficantes de negros, os fazendeiros que se utilizavam da força humana para enriquecer, dos ditadores que até hoje estão escravizando os povos e muito mais. Só ler a história da humanidade para ver que continuamos repetindo e repetindo fatos e não evoluindo.
Muitos conhecimentos existem há muitos séculos, como a construções de canais, de edifícios, o taxímetro etc, etc... Os romanos, os gregos e os orientais foram os precursores de muitos princípios científicos que se transformaram em realidades que facilitam nossa vida atual.
Porque não avançamos da mesma maneira nos conhecimentos humanísticos capazes de viabilizar sociedades mais igualitárias e transformadoras? Não busquemos somente erros mas que possamos encontrar também soluções.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ventos frescos e renovadores.

Em pleno verão Pelotas agita o cenário cultural do RS. Esperamos que a idéia permaneça para os próximos anos ampliando a oferta de bons programas culturais arejando o mundo das artes no período das férias, dominado basicamente pelo Santander Cultural e pelo consagrado Porto Verão Alegre. Ainda ontem visitei o Santander que está com o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica que se estende até o dia 27 de fevereiro. Vale a pena, muito interessante. Já havia visitado a exposição anterior.
O acanhado mundo lírico do RS sente uma nova aragem com a iniciativa do SESC e da Orquestra da Unisinos em promover o 1° Festival Internacional de Música ( http://www.sesc-rs.com.br/festival/ ), serão 38 espetáculos em 14 dias de evento.
É notório a falta de investimento na área cultural, o aparelhamento e ampliação dos espaços e o pouco interesse dos gestores com relação a música clássica em Porto Alegre. Mesmo o RS possuindo excelentes Faculdades de Músicas e escolas, a cada ano verifica-se uma programação que não condiz com o tamanho da cidade. Sorte do público que o interior vem procurando alavancar e incentivar essa área construindo inclusive teatros possibilitando que os profissionais tenham mais alternativas de espaços e trabalho.
A dificuldade da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre para construir seu teatro, sua escola e seu espaço adequado de trabalho já entrou para o folclore gaúcho como mais uma lenda urbana. Sabe-se lá quando isso irá acontecer. Lamentável.
Em todos as cidades quer do Brasil ou do exterior que tenha uma Orquestra, ela possui um teatro quer do estado ou do município abrigando-a. Aqui em Porto Alegre temos um único teatro do estado de envergadura, mas pequeno. Não tem Orquestra Sinfônica e sim uma de Câmara, que diga-se muito boa, entretanto o teatro é utilizado mais para peças e outras atividades.
O projeto que existe para a OSPA é de uma Sala Sinfônica, para concertos e claro para ensaios e estudos. Mesmo que seja construído, o que tenho minhas dúvidas, tal é o nível de dificuldade que enfrenta, não irá suprir totalmente o universo, tão defasado no RS, das exigências mundo lírico.
Há dificuldade para construir um teatro, fruto de pensamentos equivocados e demagogia ultrapassada. Penso que seja praticamente impossível projetar-se uma outra casa de espetáculos com objetivos mais ambiciosos. Isso é questão de visão. Quando vejo que em São Paulo tem mais de 100 teatros e nós estamos discutindo há anos a construção de somente um para nossa Orquestra Sinfônica. Nunca vi trabalhos sobre isso, mas creio que em Porto Alegre não tenhamos mais que 20 teatros, a maioria com espaço para até 100 pessoas. É risível.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Podemos repartir!

Tudo começou na África há mais de um milhão de anos. Sinais de inteligência foram aparecendo em seres que habitavam a região. Sentiram a necessidade de se separar dos outros animais, buscar outros abrigos e criar utensílios para se proteger. Longo percurso até o aparecimento do Homo sapiens. Primitivismo, barbáries mas muita sabedoria também criando-se países, sociedades com hábitos e costumes próprios.
É uma história de muito sofrimento a do homem na Terra, mas também de esperança de que chegará um tempo onde os Homens irão acreditar que somos apenas um, não importa a língua que falamos, não importa a cor da pele, não importa nossos costumes.
Para chegarmos aos dias de hoje a sociedade criou mecanismos para frear a agressividade natural do Homem – separá-lo daquela ancestralidade. Normas, Leis e regras necessárias à organização dos povos foram surgindo. A Religião, a Filosofia foram muito importantes para construir as Nações e domar os Homens. Entretanto o conhecimento começou a ser arma de domínio e separação. A sociedade foi se estratificando, ficando distante do poder de decisão. A divisão foi não ter mais divisão. Poucos ficaram com muito e muitos com quase nada. Os países foram sendo criados e administrados com esse foco. O mundo virou uma grande favela.
Na África e Ásia onde a poligamia permaneceu ou permanece como forma de mostrar supremacia étnica, as diferenças são mais assustadoras deixando que muitos povos ainda sejam escravizados após mais de um milhão de anos de evolução. Mas o sentimento de sobrevivência e de sonhar pela tão almejada felicidade faz com que essa população seja uma grande arma de sonhos capaz de dar um basta e inverter a premissa que criou as sociedades. É chegado o momento da humildade. O Homem tem que reconhecer que fez o caminho errado. Temos que subverter o conceito inicial de poucos com muito e muitos com pouco.
Mãe África você merece muito mais. Quero ainda conhecer o Egito. Que fique de pé sua história mas que seu povo caminhe para a Paz e ser feliz. Vamos contar nova história para a humanidade.

Tolerância, Solidariedade, Paz, Igualdade, Amor, Respeito. Essas são as armas para que todos os Homens possam ser vistos como construtores da civilização atual.