sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mas bah tché, que desperdício.

Vai sair 700 mil o desfile de 20 de setembro e ainda usam as leis de Incentivo à Cultura. Todo ano, desmancha, constrói e...gasta-se. Por que não fazem um Parque Temático, estilo Beto Carreiro ou então como faz Gramado e Canela que sabem fazer turismo. Teríamos o ano todo, uma cidade cenográfica de Cultura e Tradição, com oficinas, restaurantes típicos, shows, ópera farroupilha ou de outros fatos da História como ocorreu há pouco - da Legalidade. Cobrando ingressos a R$ 2,00 já teria recursos para a manutenção. Cada piquete ou vários piquetes/organizações fica responsável por uma atividade/construção que seria definida pelos arquitetos da Prefeitura e pelos profissionais da área cultural.
Nos dias representativos dos fatos históricos mais marcantes seriam desenvolvidos atividades específicas, mas o Parque estaria preparado para atuar o ano todo com uma estrutura de concessões semelhante a Expointer, sem buscar lucros altos teríamos mais uma atração turística permanente.
A Revolução Farroupilha? seria apenas um fato histórico como tantos outros, sem esse peso pesado sobre a alma gaúcha que gera atraso e descompasso com o futuro.

sábado, 3 de setembro de 2011

O futuro...não está tão longe!



Muito importante o pronunciamento da Presidente Dilma na Expointer, ela diz com convicção “vamos enfrentar a crise consumindo, investindo e diminuindo impostos”.
Penso que para que isso aconteça Presidente, é necessário a geração de empregos. A estabilidade social se dará quando houver oportunidade para todos, com empregos formais e moradias, com isso certamente aumentará o consumo e a arrecadação de impostos sem necessidade de aumentá-los. Hoje em dia pouca gente paga imposto ou por não ter emprego formal ou por sonegação. O investimento em bens sociais para a população será natural na medida que os governos souberem administrar eficientemente os recursos e melhorar o controle e a fiscalização das receitas.
A idéia de um futuro turbulento e de grandes problemas sociais não está longe de acontecer mas poucos governos estão se preparando para seu enfrentamento.
O Brasil por ser um país de grande extensão territorial, com baixa densidade demográfica e uma população de espírito solidário, pode se tornar um centro de excelência e sustentação no futuro, mas é urgente investimentos em pesquisa, especialmente na agropecuária. Fortalecer o setor e propor mecanismos de fixação do homem no campo, oferecendo oportunidades de emprego e aprimoramento, poderá mudar o eixo de migração para a cidade já que as áreas para produção de alimentos, em todo o mundo, foram extremamente reduzidas e a fome, já é um dos grandes problemas da humanidade.
A busca por fontes alternativas de energia são outro caminho que o Brasil deve percorrer imediatamente já que a base energética do planeta é calcada na extração do petróleo, fonte finita que já vem sendo reduzida.
Não só o Brasil mas toda a América Latina, com seus amplos territórios e sua rede hidrográfica peculiar deve se unir para transformar, o que parecem ser os grandes problemas do futuro, em oportunidades e com isso transformar a America do Sul no grande celeiro do mundo. Mas para que isso aconteça se faz necessário enfrentar os problemas sociais internos, com eficiência para injetar confiança na população direcionando os países para um projeto de futuro.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Divisão e compartilhamento pode salvar a humanidade e as sociedades do colapso.

No mundo inteiro a sociedade dá mostras do esgotamento do seu modelo de vida. Falência em todos os sentidos, econômica, educacional, de saúde, assistência social, de geração de empregos, estrutural e política.
Sinais vem aparecendo em todos os países, distúrbios, xenofobias, preconceitos, crises econômicas, assassinatos em massa, dentre outros. A superpopulação do planeta está pressionando por soluções. Não adianta o Estado colocar suas forças de segurança para resolverem o problema, é uma solução momentânea e ainda mais quando essas forças são treinadas dentro de modelo ultrapassado não resolvendo os problemas que surgem mas sim, até contribuindo para aumentá-lo como foi o ocorrido em Londres quando a polícia matou um indivíduo por ser negro sem antes saber se era culpado ou não pelos distúrbios. Essa mesma polícia também matou um jovem brasileiro porque tinha “cara” de bandido e imigrante.
O mundo agora não tem fronteiras nem distancias. Sabemos dos sofrimentos e das vitórias de cada povo no momento que acontecem e não mais pelos livros de história. Estamos mais próximos da máxima de Deus: somos todos irmãos.
Assim como nosso Planeta dá sinais de que está atingindo novo estágio de evolução geomorfológica a sociedade também dá mostras de um modelo esgotado e que precisa ser repensado globalmente, pois cada vez mais as migrações dos povos serão uma constante (exodus?). Foge-se das guerras, da fome, das injustiças, da falta de oportunidades. Pensar o futuro é manter o presente em harmonia. Compartilhar os bens que necessitamos para a manutenção da vida, com dignidade, é manter o presente e o futuro em paz.
É inadmissível nos dias atuais que milhões não tenham empregos, alimentos, moradia, educação e saúde, que são o mínimo de exigência para qualquer pessoa sobreviver com dignidade. É surpreendente que governos construam cidades ridículas como Dubai (pirâmides da atualidade?) enquanto a maioria de seu povo não tem emprego e moradia. É estarrecedor ver políticos, empresários e pessoas diversas usurparem dinheiro público, que são cotas de sacrifício da população produtiva, que é reduzida, por que não tem emprego formal para todos, serem usados em beneficio próprio e não em prol da sociedade. É triste ver como as pessoas se tornaram egoísta, individualista, em que parcela da população, ganha salário milionário e poucos dão retorno à sociedade e muitas vezes até sonegam impostos, forma ainda democrática de criar bens sociais.
Difícil é compreender que uma pessoa, que mora sozinha, construa uma casa com 50 quartos e uma infra-estrutura de um clube para morar. Incompreensível o argumento de um novo rico que diz que o dinheiro dele usa como quiser e se diverte buscando em helicópteros prostitutas para alegrar suas festas. Essas mesmas pessoas dizem que fazem trabalhos sociais mas emprestam apenas o nome aos programas do governo que acabam assumindo todos os encargos dos projetos.
Há tempo tenho esse artigo escrito, esperava que não apenas eu pensasse assim e hoje uma notícia me trouxe muitas esperanças de que a sociedade pode ainda se transformar. Vem da França, como sempre. Esse lindo país, de grandes movimentos sociais. O berço da civilização ocidental. A notícia: Um grupo de 16 multimilionários franceses se
juntou a Warren Buffett e pedem ao governo que aumentem os impostos que pagam. “Nós, presidentes ou diretores de empresas, homens e mulheres de negócios, do setor financeiro, profissionais ou cidadãos de posses, desejamos que se instaure uma contribuição especial que afete aos contribuintes franceses mais favorecidos”, escreveram num texto enviado ao jornal Le Nouvel Observateur.
O mundo está com fome, a maioria não tem emprego, moradia. Há guerras, ditaduras e escravidão em pleno século XXI, mesmo após mais de 10.000 anos de existência do homem na Terra. Se a matemática não consegue ser tão clara, apesar de ser exata, mostrando que apenas 30% da população mundial mantém em suas mãos o PIB dos países e que o restante da população vive com poucos ou nenhum recursos, fazendo crescer essa bolha humana que a cada ano explode em crises econômicas e distúrbios. Se os ricos, os governos não conseguem visualizar essa equação é porque não tem a inteligência nem a perspicácia do grupo francês. Se a matemática não é o forte dessa gente pelo menos deveriam acompanhar os noticiários sobre os movimentos que vem ocorrendo no mundo inteiro, não só de luta por liberdade, como na África, como os distúrbios recentes em vários países da Europa. As populações estão cansadas. Querem viver com dignidade. Querem liberdade e paz.
É necessário inverter a pirâmide. Os pobres ajudaram alguns poucos a serem ricos a custa de sacrifícios, como empregos mal remunerados, trabalho escravo e serem bucha de canhão nas guerras. Agora é a vez dos ricos ajudarem o mundo ser mais justo antes que o planeta fique estagnado em constantes guerras e crises econômicas.
Por que jogadores, artistas e tantas outras profissões tem que ter salários tão elevados? Quem tem, porque não contribui para alguma causa social. Por que os governos oferecem tantas benesses para os ricos e sacrificam as populações com tantos impostos e falta de oportunidades?
Compartilhamento, menos lucros e mais emprego, mais justiça social e mais amor. Essa é a sociedade do futuro.


Dicas Culturais:
1 - PAISAGENS MUSICAIS - MÓDULO II. StudioClio, José do Patrocínio 698
Dia: 24 de agosto de 2011 (quarta) às 19h30min.  Ingressos R$ 70:00 e R$ 90:00.                             Informações:  (51) 3254-7200

RÚSSIA: NACIONALISTAS X COSMOPOLITAS
Comentários e Performance dos Pianistas OLINDA ALLESSANDRINI e THIAGO HALEWICZ


2- IGREJA DA RECONCILIAÇÃO, Senhor dos Passos 202
IV FESTIVAL DE COROS DO DMAE. Lançamento do Cd do Grupo
Dia:
27 de agosto de 2011 (sábado) às 19h:00min. Entrada franca

Coros:
DONNA VOCE     Regência de DELMAR DICKEL
CORAL DA AABB     Regência de MANUEL DE ABREU
CORAL RESONARE    Regência de ADEMIR CAMARGO
CORAL MUNICIPAL DE TEOTÔNIA   Regência de MARTIN ALTEVOGT
CORO DO DMAE    Regência de DELMAR DICKEL
3 - SALÃO NOBRE DA UFCSPA, Sarmento Leite 245
Projeto MÚSICA NA UFCSPA
Dia: 31 de agosto de
2011 (quarta) às 19h00min. Entrada franca

DESVENDANDO A CANÇÃO BRASILEIRA
ANGELA DIEL Mezzo-soprano; FERNANDO RAUBER Piano; ARI COLARES Percussão
Obras de W.Henrique, Mignone, Santoro, C.Guarnieri, Nepomuceno, Villa-Lobos e M.
Nobre.
4 - MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA, Independência 270 ( Ao lado do Hosp. Beneficência Portuguesa )
PROJETO QUINTAS NO MUSEU - SARAU LÍRICO         
Dia: 01 de setembro de 2011 (quinta) às 18h:30min. Aceitam-se doações de alimentos            

ELISA MACHADO Soprano e GRUPO DE CORDAS MANSÃO MUSICAL
Promoção: SINDICATO MÉDICO DO RS  e  ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE CULTURA MUSICAL
Coordenação de AURY HILARIO
No programa canções de câmara e árias de óperas.
 
 


sexta-feira, 29 de julho de 2011

E aí? para onde vamos?

Cada vez mais nos assustamos com os loucos de plantão que estão espalhados pelo mundo. Desde o inicio da existência humana sempre houveram. Mas o pior de tudo é encontrar seguidores e descaso com os sinais que são emitidos na sociedade. O matador da Noruega comprou armas, distribuiu bombas pela cidade, perambulou com artefatos de matar e ninguém viu. Parece que o cara era invisível. O invisível já se tornou parte da sociedade. Ninguém quer ver: bandidos expulsarem famílias de suas casas, filhos se drogando (álcool também é droga, pais), perseguição à diversas etnias, homofobia, etc.etc e tantos etc invisíveis que chegam ao ponto culminante com uma matança para mostrar seu ponto de vista: descaso com a vida.

A ciência já mostrou viemos do mesmo lugar. Mãe África. Mesmo DNA. É o que Cristo já dizia. Somos todos iguais. Naquela época a ciência ainda não exercia seu papel, mas Ele sabia. Nem os religiosos entenderam. Quiseram uniformizar, formar seguidores também. Muitos banhos de sangue, fogueira e perseguições para mostrar sua hegemonia e poder.

Estranho esse pensamento de uniformizar pensamentos, cor da pele, fazer tudo igual. Tenho dúvida quanto a inteligência desses ” líderes” e seus seguidores pois até os princípios estão errados. Pelo lado da química: os iguais se repelem. Pelo lado da genética: a cruza entre os mesmos, famílias, variedades, vai enfraquecendo os descendentes, deformando, deteriorando as novas espécies e, serão mais suscetíveis à doenças.

O que nos difere mais do que cor da pele, culinária, local de origem etc? é o pensamento. É ele que faz as mudanças, que oxigena, que faz refletir, que enriquece, que nos estimula a buscar objetivos, que nos distancia dos animais não sapiens. Deixem os povos em Paz. Planeta TERRA quer PAZ.

Em todos os Continentes querem formar povos zumbis? Vejam a História, gente. Aprendam com o passado, já que não aprendam com a vida.

Brasil sinta-se feliz por isso. Graças a miscigenação você é forte, lindo, criativo, inteligente e...diverso. Muitos em um só.

domingo, 26 de junho de 2011

A sociedade!

Mesmo nas fases primitivas da humanidade havia movimento que indicava que os seres buscavam, de algum modo, uma vida em conjunto. Os bandos se uniam por espécies, lutavam por alimentos e por suas famílias. Uma forma tosca de sociedade. Todos não eram iguais, uns mais fortes, outros maiores, mas caminhavam para preservar seu bando.
O homem com a evolução e o aumento populacional vislumbrou, se não fizesse um ordenamento das necessidades e exigências de cada individuo organizando-as em normas e leis que contemplasse a maioria, atingindo o máximo do coletivo, as cidades e o mundo poderiam se esfacelar, pois os homens tem ainda muito presente os instintos individuais.
Sociedade – socius – societas ou companheiro. É o compartilhamento de interesses para atingir um objetivo comum, que é a felicidade, a feliz/cidade, suprindo os desejos, satisfazendo um coletivo a um mínimo de bem-estar. A organização da sociedade se deu com a formação dos governos e sua hierarquia. O governo deve representar os desejos do coletivo. O governo então não é a sociedade, apenas responde em ações por suas necessidades, é o seu representante organizado, para isso cada componente da sociedade paga seus tributos para que o governo realize seus desejos de viver com qualidade e satisfação. Ao longo de todo nesse processo de formação e estruturação da sociedade muita coisa se perdeu. Hoje o governo se tornou um ente político de grande poder, que aumenta a cada ano sua estrutura, sua máquina e engrenagem, sugando as contribuições individuais mas não atingindo os desejos coletivos. Os recursos maiores vão ficando com a criação de secretarias, ministérios, cargos, ampliando as Assembléias, Câmara, Senado focando em desejos e vaidades individuais e menosprezando a estruturação das cidades e dos países para o bem-estar dos cidadãos.
Muito se deseja mas pouco se recebe pois a sociedade se hierarquizou também. Há muitos pobres e poucos ricos. Como o poder econômico domina a condução do processo da sociedade os desejos da maioria pobre pouco é atendido. Para inverter essa premissa há que se fazer uma mudança estrutural. Reduzir a máquina. Reduzir a máquina, não é enxugar as finalidades que devem ter as ações do governo. Reduzir a máquina é mostrar uma visão de eficiência e trabalho para o coletivo, é reduzir secretárias, cargos, reduzir o número de políticos por cidades e estados, é priorizar ações e não os meios.
No Brasil o caminho está sendo inverso ao que vem ocorrendo, especialmente, na Europa. Aqui, aumenta-se toda a estrutura dos governos em detrimento aos desejos da população. Fecha-se hospitais, escolas, reduz-se as ações como passar à iniciativa privada serviços públicos, que por mais boa vontade ou desejo coletivo que uma empresa tenha ela estará, sempre em primeiro lugar, visando o lucro, visando seus grupos de acionistas ou não seria Empresa.
Estamos vendo problemas ocorrerem sem que o governo busque alternativas concretas e não temos explicação para tão pouca ações eficientes. É crise na saúde, é o caos no trânsito, é o drama das enchentes e secas. Todos os anos. É um problema estrutural. Aumento de população – falta de investimentos – caos. O que faz o governo, aquele que tem a obrigação, dada pela sociedade, de buscar resolver seus problemas. Aumenta a máquina administrativa, não investe, não fiscaliza os recursos públicos e retira-se de alguns serviços que tem como obrigação fornecer à população e investe em programas que não são necessários ao coletivo ou são, no mínimo duvidosos como meio de trazer benefícios à sociedade, como a COPA do mundo. Há que se lamentar. Como o mundo vai sobreviver com os constantes aumentos populacionais e pouca eficiência dos governos?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Parentela planetária.

A evolução geomorfológica do planeta Terra como todo ente vivo causa destruição/reconstrução. Alguns processos são acelerados e intensificados com a interferência do homem causando, na era atual, muitos transtornos e algumas catástrofes devido a grande população do planeta e a irresponsabilidade no gerenciamento e cuidados dos recursos naturais.

O uso indevido do solo, dos espaços, a falta de educação da população, a explosão demográfica sem uma estrutura adequada das cidades para proporcionar bem estar a todos, bem como os constantes conflitos e guerras vem ocasionando uma permanente corrente migratória das diferentes populações.

Muitos países não oferecem ao seu povo condições adequadas e dignas de sobrevivência e quando se vêem envolvidas por essas migrações tornam-se fragilizados diante de etnias diferentes em costumes, língua e cultura. Esse problema está se agravando e vários países estão tomando atitudes pouco humanitárias para barrarem esse processo que irá aumentar anualmente.

É importante e urgente a discussão desse assunto para que todos os países possam enfrentar e tomar decisões voltadas ao bem estar das populações interna e externa mantendo os laços fraternos da formação dessa nova família planetária.

Se observarmos a tabela abaixo verificamos o grande papel que alguns países terão frente à esse desafio. Certamente que os países e cidades menos populosas poderão ser os guardiões dessa nova era.
Tabela 1: Dados de população, área e densidade demográfica de alguns países e cidades. 

Local
População
N° habitantes
Área
Km2
Densidade demográfica hab/km2
India
        1.210.193.422
3.287.590,0
329,0
Itália
             60.303.800
   301.230,0
200,1
França
             65.447.374
  543.965,0
115,0
Alemanhã
     81.757.600
 357.051,0
229,0
China
1.300.000.000
9.600.000,0
135,4
Japão
         127.433.494         
   377.873,0
337,2
EUA
         308.745.538
9.372.610,0
33,0
Uruguai
             3.494.382
  176.215,0
19,8
Argentina
           39.745.613
2.780.400,0
14,0
Brasil
190.732.694
8.514.876,6
22,4
São Paulo (cidade e estado)
            11.244.369
         41.252.160
   248.209,4
166,2
Rio de Janeiro (cidade e estado)
           6.323.037
        15.993.583
   43.696,0
366,0
Rio G. do Sul (cidade e estado)
          1.409.939 
        10.695.532
281.748,5
38,0

Dados atuais obtido no site do IBGE e na internet.

Dicas culturais:
1- Marguerite Santos se apresenta dia 25/05 as 19:30hs no evento Dia da África no auditório do prédio 15 da PUCRS.
2- A Orquestra da Unisinos faz o Concerto Clássicos do Cinema dia 27/05 as 20:30hs e 22:00hs no Colégio Anchieta na Igreja da Ressurreição.
                         

sábado, 14 de maio de 2011

Hipocrisia!

Nas relações internacionais há muita hipocrisia. Há poucos meses houve vazamento de informações sigilosas através de um site evidenciando o jogo das palavras e o mascaramento de fatos. É a famosa diplomacia. Hoje em dia quem consegue passar no detector de mentiras está mais apto a tecer a teia das relações entre os países. Os interesses sempre estão em jogo.
Muitas vezes os arranjos internacionais são lançados por terra quando os sentimentos falam mais alto, especialmente o ódio, que corrói a humanidade ao longo de todo processo civilizatório. Esse sentimento corrosivo, que contamina as entranhas e vai se infiltrando em cada compartimento do corpo e adoecendo sua população.
Desde o momento que os homens buscam conquistas, ampliação de território, fincar sua bandeira em outro mundo, dilapidando tesouros, cultura e posterior acertos diplomáticos na tentativa de esquecer guerras, atrocidades e escravidão, a cultura do ódio foi se instalando no mundo. A natureza humana ainda tem o primitivo desejo de domínio e escravidão. Mesmo que acertos sejam feitos a opressão deixa marcas profundas alimentando o sentimento do ódio entre os povos. Os psiquiatras já dizem que o ódio se manifesta quando se atribui ao objeto de seu ódio um valor suficiente para fazê-lo reagir a esse tipo de sentimento. É algo que não veio do nada. Muitos anos de invasões de países sobre os outros. O oriente, a África tem uma história de sofrimento e tentativa de esmagarem sua cultura.
Muitos países conseguiram se libertar um pouco desse passado buscando o crescimento, o desenvolvimento da tecnologia, a democratização da educação e oportunidades individuais. Infelizmente o oriente e África não enfrentam seus próprios medo. Não conseguem romper os laços do sofrimento e desenvolvem suas nações com aquilo que procuram combater: subjugação do povo, escravidão, regime de castas e ditatorial não oportunizando melhorias às cidades e oportunidades ao seu povo. Quase todos os países desses continentes são comandados por ditadores e a escravidão é algo comum. Como podem manter elos fraternos com outros países se nos seus próprios vivem na escravidão dos ditadores. O Paquistão, a Índia, a China tem na sua história atual um longo currículo de escravidão e falta de liberdade.
Vemos que o jogo da diplomacia muitas vezes não mascara as ações do povo onde correm solto os sentimentos, apesar de sabermos que em muitos casos são os governantes que estimulam isso por trás das entrelinhas.
Lembro quando ocorreu a queda das torres gêmeas nos EUA, a comemoração do povo do mundo africano com o ocorrido, mesmo sabendo que morrerem mais de 3mil pessoas. Hoje se dá o contrario o povo americano comemora a morte do terrorista que colocou abaixo as torres e o povo africano se diz indignado com a morte de um terrorista que nada fez para o seu povo a não ser retroalimentar o ódio entre os povos .
E no jogo mundial do faz de conta do respeito à vida e a paz, governantes se agridem mutuamente condenando atos que muitas vezes seus países já usaram.
Enquanto houver ditaduras, falta de liberdade, guerras, ânsia de dominar os povos, a cultura do ódio irá prevalecer e o mundo não terá paz. Só espero que os Homens consigam olhar os outros Homens como irmãos de uma mesma raça antes que ela seja exterminada.
Dicas culturais:
1- Continua o 6º Palco Giratório SESC até 31 de maio, em Porto Alegre-RS. Confira a programação em www.sesc-rs.com.br/palcogiratorio.

2- O Grupo Cantabile se apresenta dia 15/05 as 10hs no Culto da Igreja da Reconciliação, em Porto Alegre-RS.

3- Concerto da Orquestra da ULBRA dia 15/05 as 19hs, na Ass. Leopoldina Juvenil, Rua Marquês do Herval, 280, Porto Alegre, Brazil

sexta-feira, 25 de março de 2011

É fácil jogar pedra na Geni!

Muita se fala do Sistema Único de Saúde-SUS. Fala-se mal. O que considero uma injustiça. Problemas tem, é claro. Como tem problemas em outros setores: no transporte por exemplo. Os bairros mais afastados não tem ônibus com tanta freqüência como nos bairros mais abastados, a maioria dos coletivos não tem ar condicionado. O benefício que o governo dá às montadoras vem entupindo as cidades com veículos sem que o poder público melhore os sistemas viários. Quem fala nisso? Então... por que o SUS virou a Geni?
Não existe país no mundo com um sistema tão abrangente como o nosso. Pessoas que nunca contribuíram tem acesso à saúde. Há pouco tempo vi uma entrevista brasileiros que falavam que retornaram ao Brasil para se tratarem pois não conseguiram onde moravam. Muitos estrangeiros tem passado por isso e mesmo americanos e europeus tem dificuldade de acesso em seus países.
Minha irmã doente e já falecida tinha convênio mas quando precisou colocar marca passo o convênio não cobria. Qual a solução? Internamento pelo SUS. Fez tudo sem gastar nada. Há poucos tempo sofri uma queda feia e bati a cabeça. Com o cartão do convênio fui à um grande Hospital na Emergência. Cheguei em torno das 20hs fui atendida após as 24hs. Muitas vezes tenho conseguido ficha para atendimento médico, pelo convênio, um mês após.
Creio estarmos com uma crise na Saúde e não no SUS. A população aumentou e a infra-estrutura do país não cresceu proporcionalmente. O número de Hospitais até decresceu. Como pode uma cidade ter uma estrutura onde cada Hospital oferece apenas 50 vagas na Emergência? Numa cidade pequena como Porto Alegre é um caos, imagine Rio de janeiro e São Paulo que tem toda a população do RS só na Capital? Se não bastasse isso muitas pessoas que eram atendidas por Convênios agora fazem uso do SUS. É por isso que vemos muitos profissionais da medicina, farmácia e outras ligadas à saúde com dificuldades de emprego. Não há ampliação do mercado de trabalho. Está estagnado.
Ouvi numa palestra de um médico que o atendimento médico (convênios, exames etc) representam apenas 20% na saúde das pessoas quer dizer, que o restante é intrínseco a vida que cada um leva e às condições em que vive. Nós sabemos que uma grande parte dos brasileiros moram inadequadamente, em locais insalubres, tem subempregos, o que gera graves problemas de estresse e sofrimento psíquico, não tem lazer adequado, consomem álcool e drogas e se alimentam inadequadamente, haja visto o aumento dos problemas de hipertensão, diabetes e obesidade. A falta de políticas públicas para proporcionar melhor qualidade de vida à população e o estabelecimento de programas que oriente as pessoas, que uma boa parte da saúde é alcançada por si mesma, são fatores que estão colapsando os Sistemas de Saúdes como um todo.
Há mais de 10 anos sou voluntária em hospitais atendidos pelo SUS, nunca ouvi nenhum paciente falar mal do atendimento. Os que reclamam, por incrível que pareça é porque querem retornar para casa por que não gostam da comida do hospital, então se observa as mesinhas cheias de refrigerante, doces, bolachas e pastel, raramente se vê uma fruta e os outros que reclamam estão fora dos hospitais, quer dizer: achatados pelas deficiências estruturais dos estados.
Uma revisão nos conceitos e na forma de encarar a saúde como uma prevenção certamente irão alterar esse quadro assustador.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Planeta Terra!

SIM...SIM...SIM...

À Educação. Música. Teatro. Dança. Emprego. Moradia. Saneamento. OSPA. Maestro João Paulo Sefrim. Transportes alternativos. Preservação da Natureza. Paz no trânsito. Mais Hospitais. Solidariedade. Tolerância. Mais seriedade nas Leis de Incentivo à Cultura. Igualdade. Cidade limpa.


NÃO...NÃO...NÃO...

Guerras. Energia Nuclear. Ditadura. Escravidão. Drogas, alcool e afins. Inveja. Veículos individuais. Destruição da Natureza. Desvio de dinheiro público. Mais Impostos. Discriminação. Exploração infantil. Pedofilia. Violência às mulheres. Políticos corruptos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O veneno dos outros...

A humanidade é interessante, deixou que o mundo que o rodeia dominasse sua necessidade interior de buscar explicações, de raciocinar, de caminhar rumo a sabedoria. Compreender, refletir, encontrar soluções e tornar o Homem melhor, parece que  faz parte da Grécia antiga, virou exéquias.
Se tivermos mente e coração abertos para tudo, poderemos sempre tirar muitos ensinamentos e, a música é uma arte maravilhosa que  nos ensina muitas coisas. Na sua composição as notas e as belas melodias que transbordam das composições tem suas Pausas, que calam num tomar fôlego para mais adiante colocar de forma ora calma ora vibrante a música. A Pausa é o momento do ócio que revigora e também cria: expectativas e caminhos, muitas vezes inesperados.
Mas o que o Homem vem fazendo? deixando de lado suas próprias criações. Vai levando a vida e não vive nela. É pura diversão, muitas vezes inconseqüente. Se aliena da sua cidade, de seus problemas e do mundo, é apenas um observador que resolve apenas seu pequeno mundo pessoal.
Que maravilha não sermos todos iguais, pelo menos no que diz respeito a etnia, pensamentos e sonhos, só assim temos uma pluralidade que aos poucos vai construindo pontes, caminhos e a internet muito tem ajudado para isso, onde existem pessoas que  discutem, identificam problemas, denunciam e movimentam as esperanças de fazer um mundo melhor. Graças a essa ferramenta moderna foi possível colocar novas possibilidades para o mundo árabe, aí sim em busca de igualdade e respeito. Mesmo com todas esses fatos positivos as pessoas criticam a internet, creditam a ela apenas meios de autopromoção, propaganda, diversão e brincadeiras. Quem critica não está fazendo a mesma coisa? Não usa o mesmo espaço para dar sua opinião pessoal? Ou será que o veneno dos outros é mais veneno? se é que opinar  seja veneno.
Caminhar para o futuro passa pelo respeito as diferenças, tolerância, discussão dos problemas, união da inteligência e das mãos para um objetivo comum: Um mundo de PAZ! Um lugar para todos!


sexta-feira, 4 de março de 2011

O mistério de Borunda!

Dr. Pedro ficou pensativo após ler a carta de seu amigo Borunda. Era um bom amigo e médico dedicado. Tiveram momentos difíceis quando esteve na África no grupo de ajuda humanitária mas vislumbrou em meio aquela tragédia um ser humano de grande valor. É uma amizade que permaneceu mesmo a longa distância, trocam experiências e informações mas faz tempo que não fala pessoalmente com seu colega. O que será que está acontecendo? por que pede para visitá-lo numa carta tão misteriosa e sem grandes detalhes, não usou o e-mail como de costume.
Gostava daquele homem sério, grande e simples como seu mundo. Aprendeu a ver encantos naquele país e seu espírito curioso aguçava sua mente para ir visitá-lo. Uns dias de férias seriam muito gratificantes.
Borunda esperava-o no aeroporto estava muito sério e de poucas palavras. Pedro ficou preocupado. O que estará acontecendo com seu amigo. Dirigiram-se para os arredores da cidade, o que estranhou pois sabia que ele gostava de ficar próximo ao hospital para facilitar o trabalho e a convivência com a família. A casa era cercada por alto muro, discreta e silenciosa. Deixou sua bagagem no quarto e Borunda o conduziu para uma saleta. Não viu sua esposa nem filho mesmo aquela hora da noite.
- Pedro, meu amigo. O que vou lhe contar espero que seja segredo. Não sei o que fazer e nem como ajudar meu filho. Precisava de um amigo para conversar. Vês minha mudança, tive que fazê-lo. Só assim teríamos privacidade e minha esposa sossego, mas temo para o futuro, sem outros descendentes.
- Mas o que está acontecendo homem?
- Pedro... meu filho está muito doente e mesmo com todo o conhecimento que tenho e as consultas que fiz em todos os livros médicos não achei resposta. Preciso que escute bem e que prometa que também será um guardião. O último que ficar deverá escolher um novo guardião. Venha, vamos ver meu filho e me diga se pode ajudar.
- O que vamos fazer no quintal meu amigo por que não vamos ao quarto de seu filho?
- Veja Pedro por que do mistério.
- Não é sua esposa que está junto a árvore?
- Sim... a coitada quase não sai mais, fica ali horas e horas.
- Onde está seu filho?
- Aproxime-se e verá. Faça uma pergunta.
- Vala onde está seu filho Adebayo? Não estou entendendo o por que de estar aqui.
- Não se assuste Dr. Pedro, eles não querem entender que estou bem, só diferente.
- Mas quem disse isso Vala... Borunda... é a voz de Adebayo mas não o estou vendo o que se passa aqui? Por que está chorando minha amiga.
- Pedro obrigado por ter vindo. Veja, esta é o Adebayo, é o que ele é agora, uma árvore.
Aproximando-se com cuidado sem acreditar no que estava presenciando Pedro consegui realmente distinguir as feições do jovem. Borunda começou a explicar as mudanças que começaram a ocorrer em seu querido filho. Não comia mais só bebia líquidos e passava horas no sol, sem conseguir mais estudar e trabalhar. Fez vários exames e começou a ver as mudanças que antes pareciam minúsculas agora já bastante visíveis. Para não expor a família e ele próprio resolveu se mudar para longe, dispensado os empregados e explicando aos amigos que Adebayo conseguiu emprego no exterior. Desde então essa é nossa sina. Estudar botânica, medicina e cuidar de nossa árvore querida.
- Não sei o que dizer meu amigo com esse fato inacreditável. Nunca pensei que iria algum dia encontrar uma árvore falante. Olhando agora com cuidado vejo que a pele está misturada com a casca.
- Tivemos que plantar pois as raízes estavam crescendo demais e ele já não conseguia se equilibrar, essa foi a melhor solução que encontramos. Nos afastamos de todos e Vala deixou o emprego para ficar protegendo nosso Adebayo é por isso que preciso saber se posso contar com o amigo para ser discreto e futuro guardião de Adebayo.
- Certamente... provavelmente vou passar uns dias até assimilar bem tudo isso e quero conhecer todos os detalhes que vocês sabem e descobriram.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Gloria à vida!

Salvem os povos antigos,
da ganância e opressão,
tirem as incertezas de seus corações
pois o mundo é para todos igualmente.
Seu equilíbrio é a Lei do Cosmo e de Deus,
distribuam as belezas e riquezas do Planeta e teremos PAZ,
pois os Homens são parte dos filhos da Terra,
habitados por seres diversos e também importantes.
A vida pode ser bela se o amor for seu construtor.
A Babel ficou no passado e o conhecimento faz pontes.
Que seja hora de se dar as mãos em correntes de união.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O mundo tá virado...

É interessante as pessoas creditarem ao século atual os males do mundo.
Até há pouco tempo a população do planeta era pequena e as distâncias mesmo pequenas, se tornavam imensas devido a precariedade dos meios de transportes e estradas. Não existiam meios de comunicação a não ser papiros e muito depois os livros. A população era quase toda analfabeta e não podemos esquecer que as mulheres só começaram a ser alfabetizadas há muito pouco tempo.
Temos atualmente telefone, o celular que mostra, muitas vezes os acontecimentos na hora, a internet, a televisão, jornais e muitas mídias que no passado não dispúnhamos. Os meios de transporte são rápidos e a população explodiu. Hoje sabemos mais que antes, certamente.
Penso ser esses fatos que não permitiam que no passado se soubesse dos acontecimentos e da realidade da vida cotidiana e que no presente nos espante a avalanche de notícias.
Mas aqueles que gostam de história, que lêem e procuram explorar os costumes dos povos sabem que a realidade de hoje é igual a de ontem, só que em outra proporção e mais divulgada. Apenas o que me espanta é os Homens não terem evoluído os costumes, a ética e compreendido os erros passados para buscar uma sociedade mais fraterna e harmônica.
O homossexualismo que hoje é criticado em muitas sociedades, chegando a beira da xenofobia, no passado era muito comum. Muitos jovens foram presos e afastados do convívio social por esse falso moralismo. Na Grécia antiga, o exercito romano e muitas outras sociedade consideravam o amor entre homens o mais perfeito já que a mulher era pessoa de segunda classe, então o homossexualismo não é fruto da sociedade atual.
Na época de Cristo, Roma já tinha mais de um milhão de habitantes. O Oriente também, para enfrentar as constantes guerras pelos clãs e domínios. Assassinatos, roubos só foram se agravando. Os problemas? os mesmos da atualidade, políticos desonestos, desvios de recursos, falta de saneamento, pobreza, drogas. Ópio corria solto, álcool sempre foi um problema social e nunca enfrentado, pois se tornou uma droga lícita.
Os desvios de comportamento tão falado pela sociedade atual como uma maneira de criticar os jovens faz parte da vida durante toda a evolução humana. O que dizer de pessoas como Hitler, Mussolini, os traficantes de negros, os fazendeiros que se utilizavam da força humana para enriquecer, dos ditadores que até hoje estão escravizando os povos e muito mais. Só ler a história da humanidade para ver que continuamos repetindo e repetindo fatos e não evoluindo.
Muitos conhecimentos existem há muitos séculos, como a construções de canais, de edifícios, o taxímetro etc, etc... Os romanos, os gregos e os orientais foram os precursores de muitos princípios científicos que se transformaram em realidades que facilitam nossa vida atual.
Porque não avançamos da mesma maneira nos conhecimentos humanísticos capazes de viabilizar sociedades mais igualitárias e transformadoras? Não busquemos somente erros mas que possamos encontrar também soluções.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ventos frescos e renovadores.

Em pleno verão Pelotas agita o cenário cultural do RS. Esperamos que a idéia permaneça para os próximos anos ampliando a oferta de bons programas culturais arejando o mundo das artes no período das férias, dominado basicamente pelo Santander Cultural e pelo consagrado Porto Verão Alegre. Ainda ontem visitei o Santander que está com o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica que se estende até o dia 27 de fevereiro. Vale a pena, muito interessante. Já havia visitado a exposição anterior.
O acanhado mundo lírico do RS sente uma nova aragem com a iniciativa do SESC e da Orquestra da Unisinos em promover o 1° Festival Internacional de Música ( http://www.sesc-rs.com.br/festival/ ), serão 38 espetáculos em 14 dias de evento.
É notório a falta de investimento na área cultural, o aparelhamento e ampliação dos espaços e o pouco interesse dos gestores com relação a música clássica em Porto Alegre. Mesmo o RS possuindo excelentes Faculdades de Músicas e escolas, a cada ano verifica-se uma programação que não condiz com o tamanho da cidade. Sorte do público que o interior vem procurando alavancar e incentivar essa área construindo inclusive teatros possibilitando que os profissionais tenham mais alternativas de espaços e trabalho.
A dificuldade da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre para construir seu teatro, sua escola e seu espaço adequado de trabalho já entrou para o folclore gaúcho como mais uma lenda urbana. Sabe-se lá quando isso irá acontecer. Lamentável.
Em todos as cidades quer do Brasil ou do exterior que tenha uma Orquestra, ela possui um teatro quer do estado ou do município abrigando-a. Aqui em Porto Alegre temos um único teatro do estado de envergadura, mas pequeno. Não tem Orquestra Sinfônica e sim uma de Câmara, que diga-se muito boa, entretanto o teatro é utilizado mais para peças e outras atividades.
O projeto que existe para a OSPA é de uma Sala Sinfônica, para concertos e claro para ensaios e estudos. Mesmo que seja construído, o que tenho minhas dúvidas, tal é o nível de dificuldade que enfrenta, não irá suprir totalmente o universo, tão defasado no RS, das exigências mundo lírico.
Há dificuldade para construir um teatro, fruto de pensamentos equivocados e demagogia ultrapassada. Penso que seja praticamente impossível projetar-se uma outra casa de espetáculos com objetivos mais ambiciosos. Isso é questão de visão. Quando vejo que em São Paulo tem mais de 100 teatros e nós estamos discutindo há anos a construção de somente um para nossa Orquestra Sinfônica. Nunca vi trabalhos sobre isso, mas creio que em Porto Alegre não tenhamos mais que 20 teatros, a maioria com espaço para até 100 pessoas. É risível.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Podemos repartir!

Tudo começou na África há mais de um milhão de anos. Sinais de inteligência foram aparecendo em seres que habitavam a região. Sentiram a necessidade de se separar dos outros animais, buscar outros abrigos e criar utensílios para se proteger. Longo percurso até o aparecimento do Homo sapiens. Primitivismo, barbáries mas muita sabedoria também criando-se países, sociedades com hábitos e costumes próprios.
É uma história de muito sofrimento a do homem na Terra, mas também de esperança de que chegará um tempo onde os Homens irão acreditar que somos apenas um, não importa a língua que falamos, não importa a cor da pele, não importa nossos costumes.
Para chegarmos aos dias de hoje a sociedade criou mecanismos para frear a agressividade natural do Homem – separá-lo daquela ancestralidade. Normas, Leis e regras necessárias à organização dos povos foram surgindo. A Religião, a Filosofia foram muito importantes para construir as Nações e domar os Homens. Entretanto o conhecimento começou a ser arma de domínio e separação. A sociedade foi se estratificando, ficando distante do poder de decisão. A divisão foi não ter mais divisão. Poucos ficaram com muito e muitos com quase nada. Os países foram sendo criados e administrados com esse foco. O mundo virou uma grande favela.
Na África e Ásia onde a poligamia permaneceu ou permanece como forma de mostrar supremacia étnica, as diferenças são mais assustadoras deixando que muitos povos ainda sejam escravizados após mais de um milhão de anos de evolução. Mas o sentimento de sobrevivência e de sonhar pela tão almejada felicidade faz com que essa população seja uma grande arma de sonhos capaz de dar um basta e inverter a premissa que criou as sociedades. É chegado o momento da humildade. O Homem tem que reconhecer que fez o caminho errado. Temos que subverter o conceito inicial de poucos com muito e muitos com pouco.
Mãe África você merece muito mais. Quero ainda conhecer o Egito. Que fique de pé sua história mas que seu povo caminhe para a Paz e ser feliz. Vamos contar nova história para a humanidade.

Tolerância, Solidariedade, Paz, Igualdade, Amor, Respeito. Essas são as armas para que todos os Homens possam ser vistos como construtores da civilização atual.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sabemos amar?

Se acha que precisa de outra pessoa para ser feliz e que ela é sua outra metade, certamente estará entrando num relacionamento que irá fracassar, cedo ou tarde. Esse sentimento de posse, é quase certo, virá acompanhado do ciúme, causador de grandes desequilíbrios entre os parceiros. Já diziam os filósofos que o perigo do amor está nos excessos e na desarmonia porque a tônica do amor é justamente a busca da harmonia, da complementaridade que preenche as carências da alma.
O amor é um sentimento muito mais amplo que apenas a relação entre homem/mulher que, muitas vezes confunde-o com a atração sexual. Muitos relacionamentos acabam como num passe de mágica, bastando para isso que um dos parceiros se encante por uma terceira pessoa. A relação, na maioria dos casos, é rompida totalmente e nem se falam mais. Aí vem a frase. O amor acabou...será que era amor?
O amor não é sinônimo de amor carnal, ele é mais fruto da inquietação, da busca do desejo, da felicidade recíproca, do prazer de estar junto, seja qual for o desejar.
Qualquer forma de amor baseada em excessos é fonte de sofrimentos porque é fruto de grande desequilíbrio interno gerado por muitas expectativas e fantasias. Não importa qual nosso objeto de amor, se é por pessoa de outro sexo, por filhos, por trabalho ou pela humanidade. Fábio Cardoso Maiamone, professor de Filosofia de SP, diz que a falta de harmonia em relação ao amor acontece quando a pessoa gosta mais do objeto de desejo do que o próprio desejar.
Duas noticias esta semana chama atenção: Uma, um jovem mata a namorada do pai porque o amava muito e não queria que ele casasse novamente. Outra, uma italiana pediu divorcio logo após a lua de mel porque o marido levou a mãe junto. A mulher alegou “ligação emocional excessiva” entre o esposo e a mãe.

Ame, seja feliz mas deixe o outro também ser. É claro que é um longo processo de aprendizado aprender compartilhar e respeitar.
 



                                               

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Diversidade

Nesse ponto o Brasil é abençoado. As pessoas são diferentes. É uma mistura de etnias impressionante. Acredito que no mundo inteiro não tem igual. É um povo que gosta da miscigenação. É um povo bonito. Muitas vezes se vai a outro país e as pessoas se parecem muito. Mesmo formato de rosto, cabelo, cor de olhos, tipo de nariz. Mas no Brasil é diferente. Em cada Região brasileira é possível distinguir os povos que colonizaram aquele pedaço de Brasil. Encontramos negros com cabelos crespos, com cabelos lisos, com olhos escuros e até com olhos verdes e azuis. Os brancos nem se fala. É uma total diversidade.
Não é só com o seu povo que o Brasil é generoso. A natureza é outro espetáculo. Cada canto do Brasil uma rica flora e fauna. A rede hidrográfica, a geologia e a topografia fazem do Brasil um país que é quase um continente.
O que me encanta é a oferta de alimentos. Adoro ir no mercado público. No supermercado. Passo devagar nas gôndolas das frutas e verduras só para sentir os diferentes aromas.
Há poucos dias estava me deliciando com uma fatia de melancia, vermelhinha e doce. Pensei! Imagine um deserto, você morrendo de sede e de repente chega um caminhão frigorifico cheio de melancias geladas. Será que o pessoal do deserto já comeu uma? É a fruta de minha infância. Minha mãe colocava para gelar, depois cortava os pedaços e enchia os potinhos e distribuía. Cada tarde um lanche. Salada de fruta, uma delicia a parte. No Norte a variedade de frutas é bem diferente do Sul. Aqui, a salada é muito básica: maçã, banana, mamão, as vezes uva e abacaxi. Nossa salada no Norte é mais variada. Mas não faltava abacate. Que fruta! Acho que o pessoal do Sul desconhece que pode explorar outros sabores. Essas diferenças é que fazem do Brasil um país tão rico. Infelizmente as frutas do Norte chegam aqui caras, não só pela distância mas creio também pela idéia dos Chefs de grandes restaurantes, que as utilizam para pratos sofisticados pelo tipo de sabor incomum.
Mas esses contrastes estimulam a imaginação e as lembranças. Hoje aqui no Sul posso comer mais uvas e morangos a preços muito menores que tínhamos na Amazônia. Com a introdução do mirtilo no RS posso saborear com prazer essa frutinha que conhecia apenas nas geléias.
Os temperos, as ervas são outro mundo a parte. Cada um contribuindo para aquela pitadinha a mais, transformando a refeição num verdadeiro banquete.
Se observarmos a safra de cada espécie certamente vamos ter uma refeição diversificada e barata. A saúde vai agradecer. Um corpo saudável depende muito do que ingerimos, já dizia Hipocrates 377 a.C, na Grécia: “o alimento é a tua medicina”.
Preservar essa natureza abençoada deve ser um grande compromisso de todos nós.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que é velho? o que é novo?

O brasileiro sempre se desculpa explicando que é um país novo. Foi descoberto apenas em 1500, atcetera e tal. Com essa mentalidade é um dos povos que mais consomem novidades tecnológicas, gerando grande quantidade de lixo poluidor do Meio Ambiente. A reciclagem desses resíduos anda a passos de cágado se compararmos a entrada dos mesmos. Essa característica está levando nossos jovens, nossas crianças ao consumo exagerado, ao supérfluo.
É uma visão que dificulta em muitos aspectos a estruturação das cidades, o barateamento dos serviços oferecidos e a projeção do futuro. Penso que o futuro passa por reduzir energia (na construção civil, energia elétrica, transporte, etc), adequação dos espaços e proposição de ações coletivas, pois o que vemos com o crescimento desenfreado da população do planeta, é que, se não respeitarmos nossa Terra teremos grandes possibilidades de eventos catastróficos sobre todos os continentes, quer seja na agricultura, moradias, saúde pública e, especialmente no clima. Nos últimos anos tem-se visto a conseqüência do descaso das autoridades sobre a falta de visão de futuro das cidades.
Mas será que podemos considerar moderno construir uma cidade artificial como Dubai? Onde apenas uns 10% da população tem acesso? Um elefante branco, cafona como a própria palavra. Um dispêndio de energia que pouco contribuiu para solucionar os problemas daquele país. Ou serão velhos todos os países que preservam as construções que embelezam o mundo, com sua engenharia antiga, recheada de formas diferentes, pinturas e artes? Só a discussão desses temas em sala de aula poderá contribuir para avaliar os reais efeitos sobre o intelecto das futuras gerações essa dualidade. O que é novo? O que é velho?
Nossas cidades estão asfixiada, não evoluem. Querem obras faraônicas que muitas vezes não saem do papel. Cidades para poucos. A cada ano sendo reconstruídas ou remendadas após catástrofes que poderiam ser evitadas.
Dentro dessa visão consumista e modernista temos a mania ensandecida de comprar veículos individuais. Até os governos colaboram para isso, dando vantagens às montadoras e fomentando planos de financiamento a longuíssimos prazos. O que vemos? ruas entupidas de carros, falta de uma engenharia de trânsito que não consegue resolver os problemas sempre crescente de trafego, veículos em péssimas condições trafegando nas ruas, falta de investimento nos demais meios de transportes. Os bairros não se comunicam entre si. Muitas vezes para ir de um bairro a outro, é necessário de 2 a 3 ônibus. Desapareceram os trens, o transporte fluvial. Talvez, o Brasil seja o único país onde os trens e o transporte fluvial não é encarado como uma grande alternativa de mobilidade.

Alguns países tem conseguido equilibrar essas questões – do velho e do novo.

Aposto na educação para preparar os gestores do futuro, que não estejam ligados as barganhas políticas nem à parcelas da população. Que venham os gestores planetários.

Buquebus. Faz o transporte de veículos e pessoas entre Uruguai e Argentina. A travessia entre Montevidéu e Buenos Aires dura 3 hs, com conforto e segurança.


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não somos todos iguais.

Tendo o mesmo DNA, pagando valores dos serviços iguais há muita discriminação entre os humanos, a população, não só relacionado a etnia, cor da pele. Os gestores públicos não vêem seus cidadãos como iguais. Essa mazela não é só no Brasil. Observamos em todos os lugares.
Os bairros onde está a população mais abastada são servidos de estrutura diferente. As praças são melhores, mais cuidadas, a arborização, as calçadas, sem falar que nos bairros pobres, muitas vezes, nem saneamento vai se encontrar. Você claramente percebe quando está saindo de um bairro nobre para um bairro mais pobre e nem precisa ir para as periferias da cidade. Pegue um ônibus que faça um trajeto por vários bairros e verá.
Você vai pensar. No bairro nobre se paga mais imposto, tem mais empresas, dá mais emprego. Mas será que é isso mesmo? Será que não é preconceito? Falta de visão estratégica de desenvolver uma cidade de paz? A feli-cidade? Cidades harmoniosas, com características e definições e não um amontoado de espaços, abrigos e pessoas?
Ontem utilizei um ônibus que faz um trajeto longo, vários bairros. É a terceira vez que utilizo essa linha e verifico que são ônibus mais velhos que a frota de outros bairros. Como o calor estava de assar perguntei ao cobrador qual o horário que passava os ônibus melhores e com ar condicionado. Ele me explicou que a linha não tinha nenhum veículo com essas características. Já tinha notado isso em outras linhas, inclusiva com as lotações. O preço da passagem é a mesma, mas...o que muda. O trajeto? A população de usuários? Vamos pensar nisso! Ver todos como iguais. Começar a construir cidades tolerância zero. Zero para discriminação. Cidades da Paz, da saúde, da educação, da segurança, saneadas, lazer para todos. Cidades felizes. PAX

Dica cultural:

O Laboratório Coral FECORS será um encontro de cantores corais de várias regiões do Brasil que durante uma semana trabalham seu aperfeiçoamento vocal, postura cênica e repertório renovado, com os melhores profissionais do canto coral brasileiro.
O laboratório acontecerá nas dependências da Escola Bom Pastor, em Nova Petrópolis, RS, então pede-se preferência em alojarem-se na Hospedaria Bom Pastor Hostel, local onde será desenvolvido todo o curso.

Inscrição:
R$ 190,00 (pode ser parcelado até o dia 10 de Jan/2011)
Obs: depois do dia 10 a inscrição será R$ 220,00


O depósito pode ser feito no:
Banco do Brasil Agência 1102-9 - Conta Corrente 16.940-4 ou
Banrisul Agência 0288 - Conta Corrente 06.070333.0-2
Assim que for feito o depósito, enviar o comprovante para o fax (54) 3281-4904 ou para o e-mail
laboratoriocoralfecors@gmail.com

HOSPEDARIA BOM PASTOR

Hospedaria: R$ 35,00(tem roupas de cama, café da manhã semi-colonial) - 22 quartos com 2 beliches e banheiro em cada quarto.(88 vagas)(4 pessoas por quarto)
Prédio da frente: R$ 30,00 (sem roupa de cama R$ 28,00) - 5 quartos com 10 camas cada quarto.(50 vagas), R$ 28,00 - 1 quarto com 9 beliches mais 3 camas.(21 vagas). Lembrete: Não tem serviço de quarto
Atenção: Com carteirinha de alberguista terá um desconto de R$ 20,00 à R$ 25,00 no total da semana. Pode se fazer a carteirinha na escola Bom Pastor e vale durante um ano em toda linha hostelling.
           
Almoço: R$ 15,00
Janta: R$ 13,00
(inclui buffet, buffet de sobremesa e suco. Tudo à vontade)


Inscrição
Copie e preencha estas informações e envie para o e-mail
laboratoriocoralfecors@gmail.com
Nome:
Endereço:
Cidade:
Estado:
Idade:(se for de menor, dizer o nome do responsável que estará no Laboratório)
Naipe: Soprano(  ) Contralto(  ) Tenor(  ) Baixo(  )
Qual coral cantas: Nome do regente:
Telefone:
E-mail:
RG:
Hospedagem: sim, ou não? Mais informações no link
www.laboratoriocoralfecors.blogspot.com