quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Não custa muito e o retorno é surpreendente.

A vontade de ajudar sempre fez parte dos seres humanos. São Francisco de Assis deixou para trás toda sua riqueza para ajudar os pobres. Santa Paulínia, Madre Tereza de Calcutá se doaram para ajudar e construir uma sociedade humanitária. A Organização Médicos Sem Fronteiras trabalha no mundo todo ajudando.

Reis, Rainhas foram os grandes Mecenas das artes no passado. Era quase uma competição o patrocínio dos grandes compositores, pintores, escultores que construíram as relíquias da humanidade. Se não fosse isso o acervo intelectual da música, certamente seria mais pobre e provavelmente não teria a ópera essa grande aceitação que até hoje encanta.

Mas não precisa ser Santo nem dono de nenhum país para aplicar parte de seu patrimônio em idéias, projetos, pessoas e programas sociais.

Em muitos países é comum doações para Universidades, obras e programas sociais. No Brasil, essa vocação só foi se instituindo com a criação das Leis de Mecenato, onde o patrocinador pode ter isenções no IR. É melhor que nada, ainda mais porque pode contagiar outros e construir uma sociedade fraterna que possibilita avanços sociais e intelectuais.

De qualquer maneira, já temos algumas empresas e personalidades importantes que vem se engajando em muitas idéias, patrocinando Orquestras, grupos de teatro, ações sociais, dentre outros assuntos.
Muito conhecido é o trabalho que a modelo gaúcha Gisele Bundchen- http://blog.giselebundchen.com.br/ vem desenvolvendo em prol do Meio Ambiente e participação em campanhas humanitárias como a reconstrução do Haiti. O Catarinense Gustavo Kuerten- http://www.guga.com/ é outro jovem bastante engajado nessa nova visão do ser humano do futuro.

Como sempre, há muito ainda para fazer. Mudar o comportamento humano, criar uma consciência de amplitude maior que seu entorno, para que olhe o outro e a sociedade também como fazendo parte da sua empresa, quer como consumidor ou agente de uma propaganda positiva à sua marca, ainda não é palpável para muitos.

Assim, a busca de patrocínio, por pequenos grupos e iniciantes, vem se tornando uma luta muito difícil, já que as grandes marcas e empresas já estão comprometidos com projetos já conhecidos ou de órgãos governamentais.

É importante que aqueles que patrocinam e quem recebe os recursos, divulguem o trabalho, mostrem os benefícios para que se possa motivar outras empresas ou pessoas a se engajarem nessa idéia da filantropia.

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