Fala de uma cultura, suas tradições, músicas, mitos, dentre outros aspectos. O mundo inteiro procura preservar alguns costumes, deixar registrado em livros, teatro. Os compositores clássicos utilizaram muitos aspectos do folclore para compor belas músicas e óperas. São riquezas que fazem parte da evolução de um povo, mas muitas tradições que num passado poderia ser interessante no mundo moderno muitas vezes, devem ser revistas e pensadas. Deve-se perguntar se podem conviver na atualidade.
Touradas, Farra do Boi, indumentárias com uso de facas ou qualquer artefato que possa gerar tensão, cabem no dia de hoje?
Aqui no RS alguns avanços como o desfile, contando a história do povo buscando manter um folclore vivo, foi uma grande idéia. Montar uma ópera a céu aberto sobre o folclore do Sul também poderia ser pensado. Cria-se espaço para profissionais das artes, artesãos etc. Provavelmente se conseguirem transformar o Acampamento numa cidade do Folclore, permanente, estruturada o ano todo, com calçamento, saneamento, voltada para a educação e turismo, certamente dará um novo salto e qualificará mais as comemorações do 20 de setembro. Se não forem repensados alguns aspectos, movimentos desse tipo continuarão gerando discussões estereis como uso de pilcha em escolas, quem pode entrar ou não numa festa de CTG e por aí vai.
Espaço cultura:
ARROZ DE CARRETEIRO Autor Desconhecido |
Prato simples que sustenta, O arroz de carreteiro É rude manjar campeiro Com sabor tradicional. Esta iguaria bagual, Dos tempos de antigamente, Ganhou fama e, de repente, É prato tradicional. Arroz gaúcho, amarelo. Charque gordinho, cebola Daquela roxa, crioula E o verde é salsa picada. Panela preta areada, Água quente na cambona, Colher de pau, Mangerona, Parece não faltar nada. Charque picado a capricho Tem que ser bem escaldado, Escorrido e colocado Na panela novamente. Quando corar, simplesmente Bote a cebola picada, Quando esta ficar dourada Ponha um pouco de água quente. Baixe o fogo e bote a tampa Enquanto o charque cozinha. De vez em quando, uma agüinha Pra que não fique queimado. Aí o arroz é lavado E a Mangerona tem vez, Mais uma agüinha, talvez, Garantindo o cozinhado. Estando o charque macio, Bote o arroz pra que se aquente. Revire continuamente Com calma e muita paciência. Baixe o fogo, por prudência. Bote água na cambona, Prove o sal e a Mangerona Que são, do gosto, a essência. Quando o arroz ficar cozido E ainda estiver molhado, Tire a panela de lado, Ponha a salsa e deixe estar. Chame a turma pra almoçar E sirva até o bem do fundo Pra contentar todo mundo Com delicioso manjar. |
OSPA e Coro Sinfônico (Video postado por GicaCRC)
Parabéns por este belo trabalho. Música faz bem à alma....
ResponderExcluirAbraços,
Sandra Petersen
Obrigado Sandra pelo seu carinho de sempre, bjos
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